Accenture tem realizado investimentos em projetos ligados ao metaverso (Accenture/Divulgação/Divulgação)
A Accenture, uma das principais consultoras do mundo para empresas e especializada em transformação digital, anunciou nesta quinta-feira, 2, um investimento na Forma Vision, uma startup que pretende tornar os avatares de usuários no metaverso mais realistas a partir do uso dos chamados "vídeos volumétricos".
A tecnologia desenvolvida pela empresa cria imagens holográficas 3D de pessoas, objetos ou ambientes e permite que elas sejam transmitidas ao vivo na realidade virtual de qualquer lugar em que o usuário estiver.
Em um comunicado sobre o investimento, a Accenture destacou que "oportunidades no metaverso estiveram restritas ao uso corporativo, com interações de avatar para avatar". A tecnologia de vídeo volumétrico surge nesse sentido como uma alternativa de baixo custo e realismo maior para essas interações.
O objetivo é permitir que as empresas possam transportar funcionários, ambientes de trabalho e objetos para uma determinada realidade virtual, tornando as experiências nela mais realistas. A Accenture informou que já usou a tecnologia em encontros e treinamentos.
Segundo David Treat, diretor-geral e líder global do Metaverse Continuum da Accenture, a companhia "enxerga o metaverso como um conjunto de tecnologias em evolução e expansão que deixará a fronteira entre o digital e o físico cada vez mais difusa. Isso irá transformar a interação entre empresas e consumidores".
"A tecnologia de vídeo volumétrico da Forma Vision permitirá interações mais imersivas e atraentes e ajudará a unir ainda mais os mundos físico e virtual, de forma que pessoas, lugares e objetos sejam representados como são no metaverso", avalia.
Sobre o projeto da Forma Vision, o CEO da startup, Adam Kirk, opina que "a colaboração volumétrica é o futuro do trabalho híbrido. Nossa missão é trazer uma comunicação verdadeiramente natural para a empresa, permitindo que todos possam contribuir de forma significativa, não importa onde estejam".
Tom Lounibos, diretor-geral da Accenture Ventures, avalia que "para equipes corporativas, por exemplo, a plataforma de reunião holográfica permite encontros remotos e outras experiências em formato virtual 3D bem envolvente. Com os vídeos volumétricos, as pessoas podem circular no metaverso como elas mesmas. Na prática, isso significa que o artista favorito pode se apresentar na sala da sua casa".
A Accenture tem investido no desenvolvimento de aplicações do metaverso para uma série de áreas, incluindo experiência do consumidor, comércio digital, realidade estendida, blockchain, inteligência artificial e visão computacional. A expectativa da empresa é que a área gere oportunidades comerciais de US$ 1 trilhão até o fim de 2025.
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