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96% dos investidores de cripto na América Latina estão otimistas com mercado em 2024

Pesquisa aponta que quase 90% dos investidores que já investem em criptomoedas pretendem aumentar investimentos no próximo ano

Bitcoin valorizou mais de 100% em 2023 (Reprodução/Reprodução)

Bitcoin valorizou mais de 100% em 2023 (Reprodução/Reprodução)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Repórter do Future of Money

Publicado em 18 de dezembro de 2023 às 17h57.

Uma pesquisa divulgada na semana passada pela exchange Bitget aponta que 96% das pessoas que investem em criptomoedas na América Latina estão otimistas com o cenário desse mercado para o ano de 2024, indicando as expectativas em torno da continuidade e intensificação do ciclo de valorização desses ativos iniciado nas últimas semanas de 2023.

A pesquisa aponta ainda que 89% dos investidores em cripto que foram entrevistados disseram que pretendem aumentar os seus investimentos nessa classe de ativos ao longo do próximo ano, reforçando o otimismo para o setor. Para 63,5% dos entrevistados, o bitcoin vai ultrapassar os US$ 45 mil em 2024.

Além disso, 60,1% dos entrevistados revelaram que as criptomoedas representam atualmente o único tipo de aplicação financeira não tradicional que eles possuem, uma classificação que exclui investimentos "tradicionais" em renda fixa, variável e em ETFs.

Para 32,9% dos entrevistados, o lucro a longo prazo é o principal motivo que levou ao investimento em cripto. Ao mesmo tempo, 27,2% disseram que a causa principal é a diversificação de ativos em seus portfólios. Ao todo, foram entrevistas 3.810 investidores de cripto espalhados pela América Latina.

Destaques do Brasil

Especificamente no caso do Brasil, 17,9% dos entrevistados disseram que investem em criptomoedas há mais de cinco anos. O número é superior ao da média da América Latina, com 10,2%. Para a Bitget, a diferença mostra "o nível de maturidade do mercado financeiro brasileiro frente a outros países e a abertura para investimentos não tradicionais".

Outro destaque para o Brasil está na diversificação nos criptoativos escolhidos para investimento. Dentre os brasileiros entrevistados, 81,8% disseram que investem em outras moedas digitais além do bitcoin e do ether. Já na América Latina como um todo, 71,9% afirmaram que realizam esse tipo de diversificação.

Além disso, 30,3% dos investidores brasileiros de criptomoedas disseram que acreditam no retorno a longo prazo ao investir nesses ativos, número superior ao de outros países. Na Argentina, por exemplo, a prioridade é outra: 21,4% dos entrevistados disseram que veem essa classe de ativos como uma alternativa para a inflação.

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