Apesar disso, os entrevistados não estão confiantes que um ETF à vista de bitcoin seja aprovado esse ano nos EUA (24K-Production/Getty Images)
Um estudo realizado pela Nasdaq, uma das bolsas de valores dos EUA, revelou que 72% dos consultores financeiros do país estariam mais dispostos a recomendar investimentos em bitcoin para seus clientes caso um ETF à vista estivesse disponível no país. Apesar disso, quase 90% dos entrevistados planeja aumentar sua posição nos ativos digitais, enquanto 0% planejam diminuir.
A pesquisa, feita com 500 consultores, descobriu que metade deles já recomendava investimentos em ETFs de futuros do bitcoin, comuns nos Estados Unidos, mais 28% planeja começar a recomendá-los nos próximos 12 meses.
Em média, os especialistas consideram que 6% do portfólio em cripto é o ideal, e 69% consideram que um fundo indexado seria ideal para diversificação dentro da classe de ativos, seguido de 57% que gostariam de fundos focados em setores específicos, como um com foco no metaverso, por exemplo. Outros 52% gostariam de ver fundos com gestão ativo, 40% se interessam por fundos de somente um ativo e, por fim, 31% querem um fundo de high-yield em cripto.
Apesar disso, os entrevistados não estão confiantes que um ETF à vista de bitcoin seja aprovado nos EUA ainda este ano. Somente 38% consideram plausível, enquanto 31% consideram a possibilidade pouco provável.
Ao longo da última década, consultores financeiros têm focado em mover seus recursos para fundos indexados. Enquanto incorporam ativos digitais em suas estratégias de investimento, estão expressando interesse crescente em um veículo similar que possa oferecer uma exposição abrangente à classe de ativos para seus clientes”, comentou Jake Rapaport, head de Research em Fundos Indexados de cripto na Nasdaq.
“A vasta maioria dos conselheiros que entrevistamos ou pretende começar a alocar em cripto, ou aumentar sua posição atual. Enquanto a demanda continua a subir, eles vão começar a procurar por soluções institucionais para a questão de cripto que agora domina suas conversas com clientes”, completou Rapaport.