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60 dias para o halving: após altas gigantes nos anteriores, o que esperar desta vez?

Falta pouco para um dos principais eventos do ano no ecossistema do Bitcoin; saiba quais são as expectativas de especialistas e investidores

Mid-section of young Asian woman using smartphone in city at night, against illuminated street lights bokeh, working with Bitcoin technologies, investing or trading Bitcoin on cryptocurrency. Business on the go (Getty/Getty Images)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 10 de fevereiro de 2024 às 11h00.

O próximo halving do bitcoin está previsto para acontecer em abril deste ano e já anima especialistas e investidores. O evento, que corta a emissão do bitcoin pela metade a cada quatro anos, ficou famoso como um importante catalisador de preço para a maior criptomoeda do mundo em valor de mercado.

A função principal do halving é ser um dos pilares da escassez programada do bitcoin. Por isso, ele foi programado na criação da primeira criptomoeda do mundo para ocorrer de quatro em quatro anos até que as 21 unidades de bitcoin fossem mineradas. Após isso, não será possível minerar novos bitcoins.

A data exata do halving ainda é desconhecida, já que depende da velocidade em que os blocos são confirmados na rede. No entanto, a estimativa é que ocorra daqui 60 dias, em abril.

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Por colaborar com a escassez de um ativo que está ganhando cada vez mais destaque no mercado financeiro, o halving é visto como um importante catalisador de preço. Historicamente, halvings anteriores marcaram o início de ciclos significativos de alta para o bitcoin. Confira as altas do bitcoin pós-halving de acordo com dados da BitPay:

Primeiro halving (2008): o preço do bitcoin era de US$ 13 na data do halving. No ano seguinte, o ativo subiu para US$ 1.152;
Segundo halving (2016): o preço do bitcoin era US$ 664 e subiu para US$ 17.760;
Terceiro halving (2020): o preço do bitcoin era US$ 9.734 e subiu para US$ 67.549.

Novas máximas históricas estão por vir?

De acordo com um estudo da corretora cripto Bitget, 84% dos investidores acreditam que o bitcoin deve ultrapassar a sua máxima histórica de 2021 em US$ 69 mil este ano após o halving. A pesquisa entrevistou 9.748 pessoas de países da América Latina, Europa, Ásia, Oriente Médio e Norte da África entre novembro e dezembro de 2023.

70% deles também demonstraram interesse em aumentar suas posições em bitcoin e 78% acredita no impacto direto do halving no preço da criptomoeda. Já em relação à previsões mais específicas de preço, a pesquisa apontou que 55% dos investidores preveem que o preço do bitcoin oscilará entre US$ 50 mil e US$ 100 mil.

Especialistas do mercado também estão otimistas. José Artur Ribeiro, CEO da Coinext, disse que a expectativa é “altamente otimista”.

“À medida que nos aproximamos do halving do bitcoin em 2024, a expectativa é altamente otimista, refletindo um padrão histórico de valorização pós-evento. Analisando os halvings anteriores, observamos consistentemente um aumento significativo no preço do bitcoin nos meses seguintes ao evento. Isso se deve à diminuição da oferta de novos bitcoins, aumentando a escassez e, potencialmente, o preço”, disse José Artur Ribeiro, CEO da Coinext, em entrevista à EXAME.

“Considerando a expectativa de redução das taxas de juros americanas, que coincide com o momento padrão de alta pós-halving, podemos prever uma impulsionada ainda maior na valorização do bitcoin”, acrescentou.

Além do histórico de alta em halvings anteriores, Ribeiro apontou que outros fatores do cenário econômico atual ainda podem colaborar para uma perspectiva otimista em relação ao preço do bitcoin este ano.

“Observando como o preço se comportou em ciclos passados e comparando com as condições macroeconômicas, sua guinada deu-se com uma taxa média de juros americano em 3.6%. Apesar da taxa em 5,25%, notamos que a tendência agora é de baixa. Este cenário é especialmente relevante à medida que o ativo se populariza com o lançamento de ETFs, atraindo grande quantidade de capital, e a regulação avança a passos largos globalmente, potencializando a atração de investimentos institucionais para o mercado cripto”, concluiu o CEO.

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