Future of Money

Patrocínio:

Design sem nome (2)
LOGO SENIOR_NEWS

55% dos brasileiros querem aumentar investimentos em cripto nos próximos meses, mostra pequisa

Pesquisa da corretora Coinbase obtido com exclusividade pela EXAME mostra que 31% dos entrevistados já tem 10% de suas carteiras investidas em cripto

Brasil está entre os maiores mercados de criptomoedas (Blackdovfx/Getty Images)

Brasil está entre os maiores mercados de criptomoedas (Blackdovfx/Getty Images)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Repórter do Future of Money

Publicado em 25 de junho de 2024 às 10h20.

Uma pesquisada realizada pela corretora de criptomoedas Coinbase e divulgada com exclusividade pela EXAME mostra que 55% dos brasileiros desejam aumentar seus investimentos em cripto nos próximos 12 meses. O levantamento mostra ainda que 31% da população possui mais de 10% de suas carteiras formada por investimento nessa classe de ativo.

O levantamento reflete um "ano com notícias positivas para a indústria como um todo", na visão de Fabio Plein, diretor regional para Américas da Coinbase. Em entrevista à EXAME, ele cita eventos como a aprovação dos ETFs de bitcoin e ether, uma sinalização de mudança regulatória nos EUA e uma expectativa de redução na taxa de juros no país como fatores que têm beneficiado o segmento.

"Esses acontecimentos se somam a um amadurecimento do setor, com mais pessoas conhecendo e se familiarizando, e então isso fomenta a intenção de aumentar a exposição a essa classe de ativos. É uma somatória de elementos ajudando a desmistificar esse ambiente de investimento, aumentando a disposição de alocar mais ou entrar no setor", diz.

Nesse sentido, 69% dos entrevistados concordaram na pesquisa com a afirmação de que cripto "veio para ficar", e 66% acreditam que essa classe de ativos deverá ser uma alternativa aos investimentos tradicionais no mercado, dando mais liberdade aos usuários.

O levantamento também aponta que 42% dos entrevistados preferem ter investimentos em stablecoins pareadas ao dólar, contra 33% que preferem ter reservas na própria moeda norte-americana. Para 53% dos entrevistados, as stablecoins são mais atrativas por gerarem recompensas passivas, e 49% citaram também a proteção contra a inflação no Brasil.

Sobre o último dado, Plein destaca que "é interessante ver que o Brasil tem uma economia estável nas últimas décadas, mas o histórico de inflação alta ainda traz consequências que eu achava que seriam menos intensas. [O termo da inflação] é algo que ainda está presente no dia a dia. E isso reforça também como as alternativas de cripto, seja bitcoin, ether ou stablecoins, se tornam um ponto muito importante para os usuários".

A pesquisa avaliou ainda qual é o critério mais importante para os investidores escolherem uma corretora de criptomoeda. O fator mais citado, por 59% dos entrevistados, foi a segurança, o que Plein atribui a um "histórico de acontecimentos na indústria" que faz o usuário "valorizar corretoras com uma postura mais séria, de longo prazo, comprometidas com níveis altos de segurança e transparência".

"Cripto é um mercado novo, daí a necessidade de falar sobre as coisas que fazemos [na área de segurança].  É um esforço de comunicação do que já foi feito, mas também de ter esse olhar constante no tema, sempre ir melhorando, fazendo coisas novas", afirma Plein.

Coinbase no Brasil

A Coinbase iniciou suas operações no Brasil em 2023, e Plein afirma que estão "muito satisfeitos com o crescimento no Brasil": "É um dos mercado prioritários. Hoje, em mercados internacionais, são 17% da receita total da Coinbase. A meta é seguir crescendo essa relevância em mercados internacionais, e países como o Brasil têm um papel fundamental pra isso".

"Em março, o app da Coinbase foi o mais baixado no Brasil em cripto. Já temos percebido esse crescimento das pessoas sobre a Coinbase, e quem tem conhecido tem ficado. Esperamos uma consolidação como a empresa preferida dos brasileiros que investem em cripto", projeta.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube Telegram | TikTok

Acompanhe tudo sobre:CriptomoedasCriptoativos

Mais de Future of Money

BitBonds: gestora vê títulos atrelados ao bitcoin como solução para crise da dívida pública nos EUA

Câmara de SP aprova criação de CPI para investigar registro de íris pelo World

Mineradoras intensificam vendas de bitcoin para tentar sobreviver a crise

Autoridades da China vendem criptomoedas apreendidas e ignoram proibição de negociação