Segundo o Nubank, Lahrech reportará diretamente ao presidente executivo, David Vélez, e acumulará o cargo de diretor de operações. (Nubank/Exame)
Agência de notícias
Publicado em 10 de novembro de 2023 às 15h37.
Última atualização em 10 de novembro de 2023 às 16h14.
O Nubank anunciou nesta sexta, 10, que cerca de 13 milhões de pessoas já têm um endereço da Nucoin, a criptomoeda nativa do banco. Recentemente, a criptomoeda de fidelidade da fintech ganhou os holofotes por uma valorização expressiva e problemas técnicos.
Deste modo, cruzando os dados do Nubank com os dados de holders de bitcoin, fornecidos pela Receita Federal, a Nucoin é uma das criptomoedas mais populares do Brasil, possivelmente a que conta com o maior número de carteiras únicas cujos detentores são brasileiros.
"Pela primeira vez mostramos ao público quanto nosso ecossistema já cresceu, atingindo mais de 13 milhões de usuários cadastrados — cada um com seu próprio endereço de carteira na blockchain — em apenas oito meses após o seu lançamento”, disse Fernando Czapski, gerente-geral do Nucoin.
O anúncio do banco ocorreu conjuntamente com o lançamento de um painel de métricas, também conhecido como block explorer, para a Nucoin. Segundo o banco, o foco é dar transparência às informações relacionadas à moeda digital.
O banco destacou que, com essa primeira versão do Nucoin Explorer, os usuários da Nucoin terão acesso a um painel com informações públicas, em tempo real, sobre indicadores-chave.
Dentre eles são apresentados dados gerais, que incluem as informações sobre o uso da Nucoin, como número de carteiras e transações; dados de negociação, como preço e liquidez; e dados econômicos e de tokenização como, por exemplo, a quantidade de Nucoins já comprometida dentro de cada uma das reservas detalhadas no litepaper.
O volume de informações disponibilizadas pela plataforma deve evoluir gradualmente conforme novas versões forem lançadas.
“O Nucoin Explorer é mais uma etapa de evolução do Nucoin, garantindo maior transparência aos usuários do programa de fidelidade, que são os verdadeiros donos dos Nucoins e que podem acompanhar o funcionamento do programa de forma jamais feita no mercado de fidelidade", destacou Czapski.
Ainda segundo o banco, a ferramenta deve receber novas funcionalidades em breve.
"Sabemos que ainda temos muito pela frente para aumentar a transparência da nossa blockchain, por exemplo, disponibilizar consultas a carteiras e transações individuais. Estamos trabalhando nisso e vamos continuar evoluindo a plataforma gradualmente ao longo dos próximos meses", reforça Czapski.
Anunciado no final de 2022, o ecossistema do Nucoin foi desenvolvido de um processo criativo descentralizado, reunindo contribuições de membros-chave da NuCommunity e de especialistas em moedas digitais.
A partir de março de 2023, o Nucoin passou a ser oferecido gradualmente aos clientes do Nubank no Brasil. Inicialmente, a companhia é a primeira patrocinadora do protocolo e, por isso, oferece Nucoins e benefícios aos detentores do token por meio de seu aplicativo.
"A proposta do programa Nucoin é reinventar o que hoje conhecemos como programa de fidelidade com todos os benefícios da tecnologia blockchain. Ao longo do tempo, planejamos trazer outros patrocinadores além do Nubank para expandir a rede com marcas de diversos segmentos", observa Fernando Czapski.
Os clientes têm a opção de congelar seus Nucoins para subir de nível no programa e desbloquear mais benefícios (como receber de volta mais Nucoins e/ou bilhetes para concorrer a prêmios) ou, ainda, trocar seus Nucoins por dinheiro com o Nucoin Liquidity Pool.
Com o tempo, clientes que congelarem seus Nucoins terão mais benefícios disponíveis, tanto dentro da plataforma Nubank como com parceiros externos que ingressarão na rede de fidelidade.
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