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Prio mais perto de obter licença para campo de Wahoo; ações sobem 2,5%

Campo no pré-sal, a apenas 30 quilômetros de Frade, é uma das principais alavancas de crescimento da petroleira

FPSO de Frade, da Prio: Campo de Wahoo será interligado à plataforma (PRIO/Divulgação)

FPSO de Frade, da Prio: Campo de Wahoo será interligado à plataforma (PRIO/Divulgação)

Natalia Viri
Natalia Viri

Editora do EXAME IN

Publicado em 17 de julho de 2025 às 14h43.

A Prio (PRIO3) deu mais um passo decisivo para viabilizar a produção no campo de Wahoo, uma das principais alavancas de crescimento da petroleira nos próximos anos.

O Ibama emitiu ontem uma recomendação técnica favorável à concessão da licença prévia do campo, um marco que permite à empresa avançar para as etapas finais do processo de licenciamento ambiental. As ações da Prio sobem mais de 2,5% no pregão de hoje, entre as maiores altas do Ibovespa.

A expectativa dos analistas da XP é que a licença de instalação – que autoriza a execução física das obras e a interligação do campo ao FPSO Frade – seja concedida nas próximas quatro semanas, com a licença de operação e a produção do primeiro óleo já no início de 2026.

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Já o analista Luiz Carvalho, do BTG (do mesmo grupo de controle da EXAME), segue com a expectativa de que a licença prévia saia neste mês e a de instalação venha em setembro.

Após a aquisição integral do campo de Peregrino, anunciada no começo de maio, o licenciamento de Wahoo é considerado um dos principais catalisadores para a Prio. Nas contas da XP, o campo tem potencial para adicionar entre US$ 600 milhões e US$ 700 milhões ao fluxo de caixa livre para o acionista por ano, levando em conta um cenário de petróleo entre US$ 60 e US$ 70 por barril.

O campo de Wahoo está localizado no pré-sal da Bacia de Campos, a cerca de 30 quilômetros do campo de Frade. O projeto prevê a produção de 40 mil barris por dia. O investimento total estimado para desenvolver o campo gira em torno de US$ 800 milhões.

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