JK Iguatemi: receita líquida de R$ 68 milhões no primeiro semestre deste ano, expansão de 49% na comparação anual (Daniela Toviansky/VEJA)
Graziella Valenti
Publicado em 20 de setembro de 2022 às 18h53.
Última atualização em 20 de setembro de 2022 às 19h05.
O preço para a oferta pública de Iguatemi já foi definido. Os novos papéis (units) foram vendidos a R$ 19,74 (IGTI11), um desconto inferior a 3% em relação ao fechamento de hoje na bolsa — R$ 20,32. Em relação à cotação pré-anuncio da oferta, esse desconto é ainda menor, menos de 2,5%.
Para um mercado volátil, o valor definido é uma indicação de que a operação teve demanda relevante, de “múltiplas vezes”, de acordo com fontes consultadas pelo EXAME IN. O controlador, a família Jereissati, colocou R$ 70 milhões na compra das novas ações, conforme o previsto.
Pelo preço decidido, a companhia capta R$ 487 milhões com a oferta base. A colocação incluía um hot issue, eventual adição à oferta original, de até mais 65% do volume previsto. A discussão a respeito de uma venda parcial desse lote está ocorrendo nesse momento. Portanto, a captação deve ser maior que a base, mas não deve alcançar o máximo possível — no valor definido, o lote adicional agregaria outros R$ 317 milhões àcompanhia.
A emissão de novas ações ocorre após o Iguatemi fechar a compra de 34% do capital do JK Iguatemi, por R$ 667 milhões. A operação dessa unidade paulista é a que mostrou maior expansão. A medida agradou o mercado, em especial, por se tratar de um crescimento que não agrega nenhuma complexidade, uma vez que se trata de um ativo conhecido e já no portfólio.
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