GPA: Oferta traz alívio para a alavancagem do grupo, que estava em 5,1 vezes o EBITDA ao fim do 4º tri (Foto: Divulgação)
Repórter Exame IN
Publicado em 27 de junho de 2024 às 07h13.
Última atualização em 27 de junho de 2024 às 07h14.
O GPA achou os compradores para seus postos de gasolina. O dono do Pão de Açúcar e do Extra vendeu 71 postos por R$ 200 milhões, em mais um movimento de reforço de caixa e recuperação financeira durante seu processo de turnaround.
Os 49 postos do Estado de São Paulo foram comprados pelo grupo Ultra, dono da bandeira Ipiranga — que já operava muitas dessas unidades.
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O restante, presente em outros oito estados, foi vendido para diferentes compradores, de acordo com a varejista alimentar.
O caixa do GPA deve receber R$ 138 milhões até o fim deste ano e uma parcela de R$ 62 milhões será paga a partir de determinadas condições que visam a transferência para os postos em cada região. A operação também depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Com o anúncio, o GPA conclui seu plano principal de alienações, visando a redução da desalavancagem da companhia — que chegou a expressivas 9 vezes dívida líquida/ Ebitda no primeiro trimestre de 2023.
Numa espécie de movimento “família vende tudo”, grupo fez uma limpa nos últimos tempos: vendeu imóveis, a CNova (empresa de ecommerce do Casino), a rede de supermercados colombiana Éxito e, mais recentemente, anunciou a venda de sua sede, no formato de sale and leaseback. Além de ter colocado no caixa R$ 704 milhões do follow on realizado em março.
Nos primeiros meses deste ano, a alavancagem já estava em 3 vezes, patamar consideravelmente inferior ao do ano anterior.