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EXCLUSIVO: Ex-CEO da Enel SP, Max Xavier Lins assume comando da Delta Energia

Executivo deixou a operação da italiana em São Paulo em maio; Sócios fundadores da Delta vão focar em atividades de expansão e inovação

Delta: Max Xavier Lins (foto) vai tocar a operação da holding, enquanto   Ricardo Lisboa (foto) e Rubens Takano vão se dedicar a planos de expansão  (Delta /Divulgação)

Delta: Max Xavier Lins (foto) vai tocar a operação da holding, enquanto Ricardo Lisboa (foto) e Rubens Takano vão se dedicar a planos de expansão (Delta /Divulgação)

Raquel Brandão
Raquel Brandão

Repórter Exame IN

Publicado em 2 de dezembro de 2024 às 14h39.

Última atualização em 3 de dezembro de 2024 às 11h55.

A Delta Energia, de Rubens Takano e Ricardo Lisboa, está mudando a estrutura de governança e trazendo um novo CEO para empresa.

O escolhido para o cargo foi Max Xavier Lins. Lins deixou o comando da operação da Enel em São Paulo no fim de maio, em meio à crise dos apagões na capital paulista. A distribuidora italiana é responsável pelo fornecimento de São Paulo e outros 24 muncípios. A mudança veio em meio a diversas trocas de posições da empresa: Lins assumiu posição de diretor na Enel Brasil, onde ficou até outubro, e Guilherme Lencastre assumiu a Enel SP.

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Lins, que é engenheiro elétrico pós-graduado em Sistemas de Potência, tem vasta experiência no setor de energia. Além da Enel, Lins comandou a Queiroz Galvão e a NC Energia.

Na nova estrutura os sócios fundadores da Delta continuam responsáveis pelo comando da companhia, mas agora com foco direcionado para as atividades de expansão, inovação e desenvolvimento de novos negócios.

A Delta iniciou suas atividades no segmento de comercialização de energia elétrica em 2001, sendo uma das maiores do segmento com mais de 5 mil MW médios transacionados por mês. Também está presente no mercado de biocombustíveis (biodiesel e etanol) desde 2010, geração de energia (gás natural e solar), tecnologia e na gestão e estruturação de fundos de investimentos em comercialização de energia no Brasil.

Em 2024, a Delta Energia prevê ampliar ainda mais sua atuação em energia solar. Em maio, a empresa captou R$ 250 milhões em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). A operação teve uma demanda total, durante todo o período de captação, de R$ 737 milhões, quase quatro vezes à oferta inicial.

Estão em construção fazendas solares em 9 estados e Distrito Federal para atender 60 mil unidades consumidoras de baixa tensão no Brasil, com 110 megawatts-pico (MWp) de potência instalada. À medida que são concluídas, suas operações ficam sob a gestão da LUZ, fornecedora digital de energia com atuação no setor varejista e lançada pela Delta em outubro de 2022.

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