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Carrefour: Fechamento de capital tem total apoio da Península

Family Office é segundo maior acionista da operação brasileira, com 7,3% de participação

Carrefour: family office dos Diniz já estudava a venda de sua participação de 7,3% na companhia (Germano Lüders/Exame)

Carrefour: family office dos Diniz já estudava a venda de sua participação de 7,3% na companhia (Germano Lüders/Exame)

Raquel Brandão
Raquel Brandão

Repórter Exame IN

Publicado em 11 de fevereiro de 2025 às 17h45.

Última atualização em 11 de fevereiro de 2025 às 17h45.

A Península, family office da família Diniz, vai apoiar a oferta de fechamento de capital do Carrefour Brasil pela controladora francesa.

Em comunicado publicado há pouco, o grupo Carrefour afirma que a segunda maior acionista da empresa brasileira acredita que a transação vai gerar valor para todas as partes envolvidas.

"O acionista já declarou que optará pela alternativa de receber ações do Grupo Carrefour, convertendo integralmente sua participação no Brasil em ações do grupo. Segundo a Península, essa decisão reflete confiança na liderança e nas perspectivas do Grupo Carrefour", diz o comunicado.

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O family office já estudava a venda de sua participação de 7,3% na companhia. O tema foi sendo amadurecido após a morte de Abílio Diniz, que atuava ativamente no conselho da varejista alimentar tanto no Brasil quanto na França.

Segundo os franceses, a transação assegura a liquidez “em termos justos e atrativos”, com um prêmio de 32,4% sobre o preço médio das ações nos últimos 30 dias.

Também permite aos investidores a terem exposição à empresa global e daria “maior foco operacional ao Carrefour Brasil, priorizando sua estratégia de crescimento”.

Até o fechamento de ontem, as ações do Carrefour Brasil acumulavam perda de 44%. Há pouco, os papéis subiam cerca de 15%, reagindo à oferta de deslistagem.

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