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Ucrânia chama o COI de promotor da guerra após comitê cogitar russos na Olimpíada de 2024

Desde a invasão russa, iniciada em fevereiro de 2022, a Ucrânia pede a exclusão dos cidadãos da Rússia e de Belarus, um país aliado do Kremlin, dos Jogos Olímpicos de 2024 em Paris

Olimpíadas: o COI afirmou na semana passada que "examina" a possibilidade de autorizar a participação de atletas russos e bielorrussos (Philip FONG/AFP)

Olimpíadas: o COI afirmou na semana passada que "examina" a possibilidade de autorizar a participação de atletas russos e bielorrussos (Philip FONG/AFP)

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AFP

Publicado em 30 de janeiro de 2023 às 10h04.

Última atualização em 30 de janeiro de 2023 às 10h51.

A Presidência ucraniana elevou o tom nesta segunda-feira, 30, contra o Comitê Olímpico Internacional (COI) e o acusou de ser um "promotor da guerra", depois que a entidade anunciou que examina a possibilidade de autorizar a participação de atletas russos sob uma bandeira neutra nos Jogos de Paris-2024.

"O COI é um promotor da guerra, do assassinato e da destruição. O COI observa com prazer a Rússia destruir a Ucrânia e oferece em seguida à Rússia uma plataforma para promover o genocídio e encorajar mais assassinatos", escreveu no Twitter o conselheiro da Presidência ucraniana, Mykhaylo Podolyak. "Obviamente, o dinheiro russo que compra a hipocrisia olímpica não tem o cheiro do sangue ucraniano. Certo, sr. Bach?", acrescentou, em uma referência direta ao presidente do COI, Thomas Bach.

Desde a invasão russa, iniciada em fevereiro de 2022, a Ucrânia pede a exclusão dos cidadãos da Rússia e de Belarus, um país aliado do Kremlin, dos Jogos Olímpicos de 2024 em Paris.

Mas o COI afirmou na semana passada que "examina" a possibilidade de autorizar a participação dos atletas russos e bielorrussos, que estão vetados da maioria das competições internacionais desde o início do conflito, sob uma bandeira neutra. A possibilidade provocou indignação na Ucrânia.

Na sexta-feira, o presidente ucraniano Volodimir Zelensky criticou a "hipocrisia" do COI e convidou Bach a visitar Bakhmut, um dos pontos mais violentos da guerra com a Rússia,

No domingo, ele afirmou que enviou uma carta ao presidente francês Emmanuel Macron para pedir que os atletas russos sejam excluídos de Paris-2024.

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