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Richarlison é um dos jogadores da Seleção mais engajados com pautas socioambientais; saiba quais

Saiba quais são as causas socioambientais defendidas e apoiadas pelo camisa 9 da seleção brasileira na Copa do Mundo

Richarlison: de ajuda a causas sociais a preservação ambiental, o camisa 9 da Seleção é engajado com pautas socioambientais (DAMIEN MEYER/AFP/Getty Images)

Richarlison: de ajuda a causas sociais a preservação ambiental, o camisa 9 da Seleção é engajado com pautas socioambientais (DAMIEN MEYER/AFP/Getty Images)

Após o voo do "Pombo", que marcou os dois gols do Brasil na estreia da Seleção contra a Sérvia, o jogador Richarlison ficou mais famoso. O tento de voleio, que virou capa de diversos jornais nesta quinta e sexta-feira, 24 e 25, sustentou a curiosidade dos brasileiros sobre o novo 'queridinho' da equipe. Para além do futebol, quem é o camisa 9 brasileiro?

Richarlison tem conquistado os holofotes brasileiros especialmente pela afinidade com pautas socioambientais. De doações, combate a discriminação racial e ajudas à preservação da fauna e da flora, o jogador se mostra cada vez mais engajado com as causas sociais, além de mostrar ao público um posicionamento político bem estabelecido.

Com 25 anos, autor dos dois gols do Brasil na última quinta-feira também se manifestou sobre as regras impostas no Catar durante a coletiva de imprensa após o jogo. "Aqui eu não sei o que eles irão fazer, se vamos usar a faixa LGBT ou contra o racismo. Independente de qualquer coisa eu apoio qualquer situação, o mais importante é isso", afirmou em coletiva.

Preocupação com o meio ambiente e preservação da flora brasileira

Quando a seleção brasileira lançou as camisetas dos jogadores, Richarlison viu uma grande oportunidade: para honrar o padrão da onça pintada no modelo azul da camisa, ele foi conhecer o Instituto Onçafari, no Pantanal. De lá, ele adotou simbolicamente uma onça para preservação da espécie e ajuda à ONG.

"Eu decidi adotar uma onça, vou botar o nome dela de 'Acerola', porque é um filme da Cidade de Deus. Lá em casa eu tenho dois cachorros: um 'Acerola' e o outro 'Laranjinha', e agora eu tenho uma onça também", disse ele no vídeo divulgado pela Onçafari.

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De acordo com a ONG, "a Associação Onçafari foi criada para promover a conservação do meio ambiente e contribuir com o desenvolvimento socioeconômico das regiões em que está inserida por meio do ecoturismo e de estudos científicos". O instituto já identificou mais de 150 onças-pintadas e tem mais de 41 rádio-colares instalados para monitoramento desses animais, com o intuito de preservar a espécie.

Apoio às causas sociais e combate ao coronavírus

São várias as manifestações a favor de causas sociais por parte de Richarlison, mas foi na pandemia que o jogador ganhou mais destaque, sobretudo pelo esforço no combate ao coronavírus. Em 2020, o camisa nove doou 500 cestas básicas para moradores necessitados de Nova Venécia (ES).

Um ano depois, ele também se posicionou a favor da saúde e da ciência e incentivou os brasileiros a tomarem as vacinas disponíveis — o que o tornou embaixador do programa USP Vida, responsável por boa parte das pesquisas e estudos no combate ao vírus.

Em entrevista à ESPN, o centroavante também destacou que possui uma casa em Barretos, no Brasil, que abriga um hospital de luta contra o câncer. "Tem uma casa lá para ajudar as pessoas que não tem grana para poder ficar lá. Então ali eles tem comida de graça, tem tudo de graça. 10% do meu salário vai para lá para ajudar essas pessoas", disse ele durante entrevista ao veículo.

Em 2017, o craque — titular no Tottenham, da Inglaterra — ofereceu uma camisa autografada para ser sorteada, a fim de ajudar a pagar a cirurgia de um homem com doença de Parkinson, no Recife.

"Para quem está conhecendo Richarlison agora, esse aqui é Richarlisson: se ofereceu a me ajudar na campanha que fiz para conseguir uma cirurgia para o meu pai", disse Laryssa Nogueira, filha do homem que recebeu a doação, em postagem do Twitter.

E o apoio não para por aí. O jogador também fez questão de protestar contra o racismo, após as mortes de George Floyd, em 2020, e de João Pedro, menino de 14 anos morto durante operação da Polícia Federal e Civil no Rio de Janeiro.

O 'gol mais bonito da carreira'

Em entrevista coletiva após o jogo, o camisa 9 do Brasil destacou que seguirá firme para as próximas partidas e que o gol de voleio foi um dos mais bonitos da carreira.

“Foi um gol muito bonito. Fiz um assim pelo Fluminense e um parecido pelo Everton [Inglaterra]. Hoje tive a possibilidade de virar o voleio e acho que foi um dos mais bonitos da minha carreira por ser na Copa, em um jogo que estava difícil para nós”, declarou o centroavante.

O craque segue para o próximo jogo do Brasil na segunda-feira, 28, na disputa contra a Suíça.

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