Catherine Reline, campeã da São Silvestre pelo Quênia (ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/FOTOARENA/Estadão Conteúdo)
Redação Exame
Publicado em 31 de dezembro de 2023 às 09h32.
Última atualização em 31 de dezembro de 2023 às 09h34.
Os quenianos foram os grandes vencedores da 98ª São Silvestre, realizada neste domingo, 31, em São Paulo. O país africano, que historicamente tem alguns dos melhores atletas da modalidade, fez uma dobradinha, liderando as provas nas categorias masculino e feminino.
Timothy Kiplagat Ronoh foi o vencedor entre os homens, com um tempo de 44 minutos e 52 segundos. Catherine Reline venceu entre as mulheres, com 49 minutos e 54 segundos de prova. De 21 anos, a queniana se tornou bicampeã da São Silvestre.
Johnatas Oliveira e Felismina Cavela foram os melhores brasileiros da competição, ficando em sexto lugar nas categorias masculino e feminino, respectivamente.
O trajeto atual, de 15 quilômetros, se consolidou depois de diversas alterações, que acompanharam as transformações da cidade. Em sua história, o percurso já assumiu 12 formas, além de ter tido 18 distâncias diferentes.
Atualmente, os corredores partem da Avenida Paulista, na altura da Rua Augusta, e passam por locais como a Avenida Ipiranga, o Largo do Arouche, a Praça da República, a Avenida São João e completam o circuito na Fundação Cásper Líbero, também na Avenida Paulista. Deparam-se, primeiro, com bastante descida, e, no meio do caminho, com a alternância de subidas e descidas.
A megaestrutura montada para atender aos corredores abrange a distribuição de 500 mil copos d'água, 35 mil lanches para atletas, 5 mil grades de proteção, 1,1 mil cones de trânsito, 1,1 mil cavaletes de trânsito e 4 mil pessoas envolvidas na organização, que cumprem diversas funções, de monitores à equipe de produção. Também foram escalados 200 profissionais da saúde e 75 bombeiros socorristas.
*Com informações da Agência Brasil