Rafael Nadal, o tenista espanhol que anunciou sua aposentadoria nesta quinta-feira, 10, encerra sua carreira como o segundo atleta com a maior fortuna em premiações da história do tênis. Com 23 anos de trajetória profissional, Nadal acumulou um total de 134,9 milhões de dólares em prêmios, o que equivale a aproximadamente R$ 755 milhões na cotação atual.

Este valor coloca Nadal atrás apenas do sérvio Novak Djokovic, que acumulou 184,4 milhões de dólares (cerca de R$ 1 bilhão) em premiações. Roger Federer, outro dos grandes rivais do espanhol, está em terceiro lugar na lista, com 130,5 milhões de dólares (R$ 730 milhões). O melhor ano de Nadal em termos de premiação foi 2019, quando ele faturou 16,3 milhões de dólares, o terceiro maior valor da história da ATP para uma temporada.

O espanhol é um dos maiores ícones do tênis mundial e ao longo de sua carreira conseguiu atrair grande atenção, o que também o permitiu ganhar altos valores em participações em eventos. Nadal pode chegar a cobrar mais de 1 milhão de dólares como taxa de presença em torneios. Desde 2016, ele também dirige sua própria academia de tênis em Manacor, sua cidade natal, na ilha espanhola de Mallorca.

Além dos prêmios e contratos, Nadal também foi escolhido para acender a pira olímpica em 2024, ao lado de outros atletas icônicos como Nadia Comaneci, Carl Lewis e Serena Williams, em um evento que simbolizou sua despedida dos Jogos Olímpicos.

Abaixo, veja o ranking das maiores fortunas do tênis em prêmios, segundo a ATP:

1. Novak Djokovic (Sérvia) - 184,4 milhões de dólares
2. Rafael Nadal (Espanha) - 134,9 milhões
3. Roger Federer (Suíça) - 130,5 milhões
4. Andy Murray (Reino Unido) - 64,6 milhões
5. Alexander Zverev (Alemanha) - 44,9 milhões
6. Pete Sampras (EUA) - 43,2 milhões
7. Daniil Medvedev (Rússia) - 42,6 milhões
8. Stan Wawrinka (Suíça) - 37 milhões
9. Carlos Alcaraz (Espanha) - 35,1 milhões
10. Stefanos Tsitsipas (Grécia) - 31,7 milhões

Nadal se despede do esporte tendo deixado uma marca profunda no mundo do tênis, não só pelo seu desempenho, mas também pelo impacto econômico que teve no esporte.