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Qual é a chance de Bia Haddad ser campeã em Roland Garros?

A brasileira fez história ao chegar à semifinal em Roland Garros, mas nas bolsas de apostas ela ainda aparece como zebra. Confira as mais cotadas

Bia Haddad: brasileira fez história e está na semifinal em Roland Garros.  (Ian MacNicol/Getty Images)

Bia Haddad: brasileira fez história e está na semifinal em Roland Garros. (Ian MacNicol/Getty Images)

Ivan Padilla
Ivan Padilla

Editor de Casual e Especiais

Publicado em 6 de junho de 2023 às 06h30.

Última atualização em 7 de junho de 2023 às 15h24.

DE PARIS. Bia Haddad conhece bem o saibro das quadras de Roland Garros. Há mais de dez anos. A tenista paulista foi duas vezes finalista do torneio juvenil em duplas em Paris, em 2012 e 2013. Mas seu resultado mais impressionante aconteceu nestes últimos dias, ao vencer a espanhola Sara Sorribes Tormo e a tunisiana Ons Jabeur.

Em quase quatro horas de disputa contra Tormo, Haddad fez 2 sets a 1, com parciais 6/7(3), 6/3 e 7/5 e se classificou para as quartas de final da chave principal de Roland Garros. Agora, após sua virada histórica contra Ons Jabeur nesta quarta-feira, 7, o Brasil comemora a inédita passagem de uma mulher para uma semifinal de Grand Slam na era moderna do tênis. Com o feito, ela se igualou à lendária Maria Esther Bueno, única brasileira até hoje a chegar até essa etapa do torneio francês, sendo finalista em 1960.

Bueno foi campeã de sete torneios do Grand Slam em simples, venceu 11 troféus em duplas e mais um em duplas mistas. Foi número 1 do mundo no ranking mundial, em uma época completamente amadora. Ao vencer seu primeiro título em Wimbledon, ela ganhou um voucher de 15 libras, que podia trocar por produtos como munhequeiras.

Um recorde de 22 anos

Considerando também os homens, é a primeira vez em 22 anos que um brasileira chega a essa fase em uma disputa de simples em um Grand Slam. O último havia sido Gustavo Kuerten, o Guga, que chegou às quartas-de-final no US Open e em Roland Garros de 2001.

Já entre homens e mulheres, desde 2001 um tenista brasileiro não chegava tão longe em uma disputa de simples em um Grand Slam. Guga chegou às quartas no US Open e em Roland Garros daquele ano. Depois disso, entrou em decadência por seguidas lesões e cirurgias.

Haddad já chegou à frente de todas as demais brasileiras. Teliana Pereira chegou a número 43 do ranking mundial em julho de 2016. Antes dela, Niege Dias alcançou o número 119 do mundo em abril de 1988. Em fevereiro de 1991, Gisele Miró chegou a ser 116 do ranking.

Polonesa Iga Swiatek é a favorita

Haddad é a número 14 do mundo. Nesta quarta-feira 7 de junho, ela venceu Ons Jabeur, da Tunísia, número 7 do mundo. Jabeur havia derrotado nesta semana a americana Bernarda Pera em 2 sets a 0, parciais 6/3 e 6/1. Nas plataformas de apostas, antes da partida, Bia aparecia como zebra diante de Ons Jabeur, com odd de 3.40 reais para cada 1 real gasto.

"Bia já se credencia como um dos principais nomes do tênis brasileiro e certamente vai capitalizar isso em torno dos negócios, pois ele tem uma imagem extremamente positiva, com forte apelo junto às marcas, e a atuação dela aqui em Paris já reflete inclusive no ganho de seguidores em suas redes sociais", diz Fábio Wolff, especialista em marketing esportivo e sócio-diretor da Wolff Sports.

Agora, existe a chance de Bia enfrentar a favorita segundo as casas de aposta: a polonesa Iga Świątek. Vale lembrar que a brasileira já venceu a polonesa no WTA de Toronto no ano passado.

Quem tem maiores chances de título segundo as casas de aposta

Betano/Odds&Scouts

Iga Swiatek 1.40

Aryna Sabalenka 3.30

Karolina Muchova 15.00

Beatriz Haddad 20.00

O jornalista viajou a convite da Rolex

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