Redator na Exame
Publicado em 17 de janeiro de 2025 às 10h40.
Um grupo de grandes investidores quer formar uma nova liga internacional de basquete, rivalizando diretamente com a National Basketball Association (NBA), principal organização do setor. Os interessados buscam levantar US$ 5 bilhões, cerca de R$ 30,1 bilhões, para colocar o projeto para funcionar.
Além disso, a organização pretende oferecer participação de capital para os jogadores para atrair os players. A mesma estratégia foi adotada pela LIV Golf, quando trouxe jogadores do PGA Tour, segundo a Bloomberg.
O grupo está sendo aconselhado por Maverick Carter, amigo e parceiro de negócios de LeBron James. Apesar disso, James afirmou que não está envolvido no negócio. Até o momento, Jason Stein e Daniel Haimovic, da SC Holdings, Geoff Prentice, cofundador do Skype, e Grady Burnett, ex-executivo do Facebook, compõe o time de investidores.
Além disso, a organização recebe o apoio da UBS, empresa suíça, e a Evercore, companhia americana, para a aquisição de capital. O dinheiro levantado será diversificado, com participação de fundos soberanos, investidores institucionais e magnatas.
Vale dizer que superar a NBA não será tarefa fácil. A associação está entre as maiores do mundo e é referência no mercado. Nos últimos anos, ela vem expandindo seus negócios e, mais recentemente, voltou a atuar na China após vários anos de ausência no país.
Em 2024, a NBA atingiu o recorde de 125 jogadores internacionais na temporada, algo esperado de uma organização que realiza jogos na Europa, Oriente Médio e Ásia, além de possuir uma liga na África.
A nova liga ainda não possui um nome, mas o plano inicial prevê que os jogos aconteçam em oito cidades diferentes ao redor do mundo. Até o momento, Singapura foi a única localização confirmada. Além disso, a liga terá 12 equipes, sendo seis masculinas e seis femininas.
A Associação Nacional de Basquete, NBA em inglês, não estava ciente das movimentações para a criação de uma nova liga até que a notícia surgisse na quarta, 14. Até o momento, a associação não comentou mais nada sobre o assunto, reportou a Bloomberg.