Allyson Felix, dos EUA, medalhista do Atletismo durante as Olimpíadas de 2020 (Tim Clayton/Corbis /Getty Images)
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Publicado em 10 de abril de 2024 às 09h44.
Última atualização em 10 de abril de 2024 às 09h46.
Nesta quarta-feira, 10, a World Athletics, Federação Internacional de Atletismo, anunciou que os medalhistas nas Olimpíadas de Paris receberão bem mais do que reconhecimento por êxito.
Cada atleta que conquistar medalha de ouro na competição levará para casa também um prêmio em dinheiro de US$ 50 mil (aproximadamente R$ 250 mil, na cotação atual). Com isso, o valor total destinado às premiações chegará a US$ 2,4 milhões (cerca de R$ 12 milhões).
Essa medida representa uma quebra de tradição nas Olimpíadas, que durou por 128 anos, onde os atletas não eram financeiramente premiados. O atletismo se tornará o pioneiro nesse aspecto, sendo o primeiro esporte a adotar tal prática.
Historicamente, o Comitê Olímpico Internacional (COI) nunca concedeu premiações em dinheiro aos medalhistas, com o argumento que a participação nos Jogos por si só já é uma 'grande honra'.
Em um comunicado, o presidente da World Athletics, Sebastian Coe, explicou o motivo para essa iniciativa.
"Se eu achasse que os atletas competem apenas por dinheiro, eu poderia ter uma visão diferente. Mas o mundo mudou, e isso é apenas um reconhecimento de que podemos contribuir em todas as nossas modalidades. Eu quero aumentar a premiação se a gente conseguir crescer como esporte".
Por outro lado, os vencedores do ouro não serão os únicos contemplados pela bonificação. A World Athletics também se comprometeu a premiar os medalhistas de prata e bronze do atletismo nos Jogos de 2028, que serão sediados em Los Angeles. Considerando as 48 modalidades do atletismo presentes nas Olimpíadas, essa ação promete reconhecer ainda mais o desempenho excepcional dos atletas.