Esporte

Lenda do basquete, Magic Johnson entra para rol de bilionários da Forbes

Ex-jogador se tornou o quarto homem do mundo dos esportes a integrar lista de ricaços da revista, após Michael Jordan, Tiger Woods e LeBron James

Em 1990, em entrevista à "Sports Illustrated", o ex-jogador dos Los Angeles Lakers revelou o desejo de guardar até US$ 200 milhões para investir numa franquia esportiva (Dean Mouhtaropoulos/Getty Images)

Em 1990, em entrevista à "Sports Illustrated", o ex-jogador dos Los Angeles Lakers revelou o desejo de guardar até US$ 200 milhões para investir numa franquia esportiva (Dean Mouhtaropoulos/Getty Images)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 30 de outubro de 2023 às 10h51.

Earvin "Magic" Johnson Jr. é oficialmente um bilionário. O astro do basquete entrou para o rol de ricaços da revista Forbes com fortuna estimada em US$ 1,2 bilhão (R$ 5,9 bilhões), construída a partir de investimentos em equipes esportivas e numa companhia de seguro de vida.

Em 1990, em entrevista à "Sports Illustrated", o ex-jogador dos Los Angeles Lakers revelou o desejo de guardar até US$ 200 milhões para investir numa franquia esportiva — seja qual fosse a modalidade.

— E não precisa ser o Lakers, nem precisa ser um time da NBA. Eu sou um fã de esportes. Se o beisebol estiver disponível antes do basquete, eu estarei lá. Quero fazer um grande negócio — afirmou o atleta, então com 31 anos.

Magic Johnson Enterprises

Hoje, aos 64 anos, Johnson tem participações em times de quatro esportes: Washington Commanders, da NFL (futebol americano); Los Angeles Dodgers, da MLB (beisebol), Los Angeles Sparks, da WNBA (basquete feminino), e LAFC, da MLS (futebol). Mas o seu conglomerado — Magic Johnson Enterprises — vai além, com ativos em cinemas, franquias de fast food, imóveis e, sobretudo, na EquiTrust, provedora de seguros de vida com sede em Des Moines, no estado americano Iowa.

O controle acionário da empresa compõe a maior parte do patrimônio líquido pessoal de Johnson, de acordo com a Forbes. O ex-astro dos Lakers é o quarto atleta a entrar no "time de bilionários" da revista, depois de Michael Jordan, Tiger Woods e LeBron James. Diferentemente dos companheiros, porém, Johnson não teve tanto retorno financeiro dos seus tempos de quadra.

A Forbes estima que, de 1979 a 1991, quando atuava pela franquia de Los Angeles, Johnson tenha recebido cerca de US$ 110 milhões de salário (já considerando a inflação) e, no máximo, US$ 4 milhões por ano em patrocínios. Para se ter uma ideia, LeBron já soma S$ 479 milhões em salários e deve receber US$ 70 milhões por ações fora das quadras só nesta temporada.

A fortuna de Johnson foi construída com um portfólio de joint ventures e parcerias. Ele alavancou o status de celebridade para firmar relações no primeiro escalão do mundo dos negócios e aplicou sua expertise para, sobretudo, alcançar consumidores negros.

"Incrivelmente, Johnson é agora considerado por muitos tanto como um homem de negócios como um atleta, e está dando um exemplo de como as gerações futuras poderão superar essa divisão", diz a Forbes. "No [documentário] They Call Me Magic, Dwyane Wade, Charles Barkley e Shaquille O’Neal, colegas do Hall da Fama do Basquete, citam Johnson como sua principal inspiração empresarial"

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