Consórcio do Maracanã: tanto a administração do Flamengo quanto a do Fluminense garantiram que seus rivais não serão impedidos de utilizar o estádio (Chris McGrath/Getty Images)
Repórter de POP
Publicado em 8 de maio de 2024 às 15h51.
Última atualização em 8 de maio de 2024 às 16h21.
Parece que o Maracanã já tem dono pelos próximos 20 anos. Ou melhor, tem donos. Nesta quarta-feira, 8, o Governo do Rio de Janeiro abriu as propostas financeiras para concessão do estádio e o consórcio entre Flamengo e Fluminense apresentou a maior proposta financeira, com R$ 20.060.874,12 milhões. O resultado do vencedor ainda será divulgado no Diário Oficial.
Os clubes competiam com a WTorre e o Vasco da Gama, consórcio adversário, que propôs R$ 20.000.777,28 milhões. Em ata, a dupla declarou que não reconhecerá o resultado da licitação, uma vez que entendem que o processo já foi direcionado para a vitória do consórcio entre Flamengo e Fluminense. Eles vão recorrer na Justiça.
Por ano, a outorga mínima — valor paga ano a ano para o Estado — é de R$ 6.132.000, exigidos pela Casa Civil. Tanto a administração do Flamengo quanto a do Fluminense garantiram que seus rivais não serão impedidos de utilizar o estádio.
"Temos que aguardar se vai haver alguma ação na justiça por parte dos demais consórcios", declarou uma fonte próxima ao assunto à EXAME. "Em termos de pontuação, tanto na parte técnica quanto na financeira, o consórcio Fla Flu fez mais pontos (segundo a abertura dos envelopes) do que os dois outros".
O consórcio do Fla-Flu já está na atual gestão do Maracanã há cinco anos por meio de concessões temporárias.
A licitação do estádio foi dividida em duas análises diferentes, levando em consideração técnica (60%) e financeiro (40%), baseada em um sistema de pontos. A proposta financeira do Flamengo e do Fluminense acumulou 125 pontos na análise financeira, ao passo que a da WTorre e Vasco, 115.
Fla-Flu já tinham garantido uma pontuação maior também na análise técnica, de 117 pontos. O Vasco, por sua vez, passou com 85 pontos.
A EXAME entrou em contato com a administração do Fluminense e Vasco, que ainda não se pronunciaram. O espaço segue aberto.