Bia Haddad: O Brasil comemora a inédita passagem de uma mulher para uma semifinal de Grand Slam na era moderna do tênis (RYAN LIM/AFP/Getty Images)
Editor de Casual e Especiais
Publicado em 7 de junho de 2023 às 08h39.
Última atualização em 8 de junho de 2023 às 16h17.
PARIS – Allez, Ons”. A maior parte da torcida na quadra Philippe-Chatrier, a principal de Roland Garros, torcia para a tunisiana Ons Jabeur, que conta com a simpatia da comunidade árabe em Paris. Aqui e ali ouvia-se “vai, Bia” nas arquibancadas. No fim a brasileira virou o jogo e ganhou.
Bia Haddad perdeu o primeiro set por 6 a 3. No segundo set, encontrou dificuldades. Jabeur vencia seus games sem perder nenhum ponto. A tática de Bia passou a ser o que se chama de soltar o braço, arriscar winners de fundo de quadra para compensar a falta de talento na rede.
Bia também passou a usar bem o tempo entre os pontos e nas viradas, enquanto Ons demonstrava pressa em voltar para o jogo. Deu certo. A brasileira venceu o segundo set no tiebreak e chegou com força no terceiro set.
Sob um sol inclemente, em uma Paris atipicamente seca para a normalmente instável primavera, Bia quebrou três games de Ons. O Brasil comemora a inédita passagem de uma mulher para uma semifinal de Grand Slam na era moderna do tênis.