Dorival Junior: técnico tem contrato até o fim do ano com o clube, mas rumores indicam que ele aceitaria a proposta, caso formalizada (Marco Galvão/Getty Images)
Repórter da Home e Esportes
Publicado em 5 de janeiro de 2024 às 11h20.
Última atualização em 5 de janeiro de 2024 às 11h21.
Nesta quinta-feira, 4, Ednaldo Pereira, que estava afastado do cargo de presidente da CBF, retornou ao posto devido a uma liminar do ministro do STF, Gilmar Mendes. Ele declarou a revista Veja que agora pretende escolher a comissão técnica definitiva da seleção brasileira.
“[A primeira meta é] Inscrever a seleção brasileira no torneio pré-olímpico e resolver a questão do técnico e da comissão técnica definitiva da seleção principal”, disse Ednaldo.
Segundo informações do ge.com, Dorival Junior é o primeiro nome na mente do presidente para assumir a seleção. O técnico, que atualmente defende o São Paulo, tem contrato até o fim do ano com o clube, mas rumores indicam que ele aceitaria a proposta, caso formalizada.
Além de Dorival, Ednaldo também avalia o nome do ex-jogador Felipe Luís, que atuava pelo Flamengo até o ano passado, para coordenador técnico. O jogador tem feito cursos na CBF Academy e possui desejo de se tornar treinador.
Apesar dos rumores, nenhuma proposta da CBF foi formalizada ao Dorival Junior. No momento o treinador segue no comando do São Paulo até o fim do contrato. Pelo Tricolor, Dorival foi campeão da Copa do Brasil no ano passado e tem o carinho do torcedor.
A decisão de Ednaldo por Dorival veio após o treinador italiano do Real Madrid, Carlo Ancelotti, definir sua renovação com o clube Merengue. Em março de 2023, o comandante foi cogitado a assumir a seleção no meio desse ano, porém nenhum acerto foi definido.
Ancelotti confirmou a conversa com Ednaldo e ainda afirmou que o afastamento do cargo foi decisivo para renovar com o clube espanhol.
“A realidade é o que todo mundo sabe e o Real Madrid também, que eu tive contato com o presidente [da CBF, na época Ednaldo Rodrigues]. Quero agradecer a ele pelo carinho e pelo interesse para que eu treinasse a seleção brasileira, isso me fez muito orgulhoso e honrado. Aconteceu que o Ednaldo não é mais presidente da confederação. No fim das contas, as coisas foram como eu queria, que era continuar aqui”, disse Ancelotti durante coletiva de imprensa.
Por enquanto, Fernando Diniz, também treinador do Fluminense, segue no comando técnico interino da seleção e tem contrato até o meio do ano. O próximo compromisso do Brasil é o amistoso contra a Espanha em março, ainda sem data definida.