No Brasil, em que o futebol feminino vem apresentando crescimento de visibilidade e de receitas, a presença das mulheres em cargos de liderança tem se tornado cada vez mais comum (Getty Images/Reprodução)
Repórter da Home e Esportes
Publicado em 8 de março de 2024 às 13h10.
Última atualização em 8 de março de 2024 às 13h31.
Cada vez mais atuantes na sociedade, as mulheres têm assumido maior protagonismo no cenário dos esportes nos últimos anos. No Brasil, em que o futebol feminino vem apresentando crescimento de visibilidade e de receitas, a presença das mulheres em cargos de liderança tornaram-se mais comum.
Em um esporte que por mais de 40 anos foi proibido entre as mulheres, algumas das figuras mais notáveis em cargos de liderança nos clubes, como na função de presidente, começaram a surgir esporadicamente a partir dos anos 90. Os exemplos são de Marlene Matheus na presidência do Corinthians entre 1991 e 1993, Patrícia Amorim à frente do Flamengo em 2010 e, mais recentemente Leila Pereira, atual presidente do Palmeiras.
Nos demais cargos de destaque, entre clubes e entidades ligadas ao esporte, você confere, a seguir, as histórias e depoimentos de algumas das principais protagonistas que atuam nos bastidores do futebol nacional.
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Andressa Ferreira, responsável técnica pelo Couto Pereira, do Coritiba
No Coritiba, por exemplo, Andressa Ferreira entrou como supervisora de manutenção civil do clube em 2009 e, ao formar-se em engenharia civil em 2017, assumiu como responsável técnica pelo Couto Pereira. Já em 2019, chefiou projeto que internalizou o serviço de manutenção de gramados, até então terceirizado, e passou a atuar coordenando esse trabalho, como engenheira do clube. Entre as tarefas que coordena atualmente, destacam-se a atuação na manutenção civil, elétrica e dos gramados, e, mais recentemente, a partir da virada do ano, a responsabilidade pela equipe de facilities.
“Aos poucos estamos ganhando o nosso espaço e o respeito que a gente merece. Com relação às mulheres, vejo sim um crescimento e falo dentro do meu próprio departamento mesmo: antes eu era a única mulher, e hoje eu já tenho o privilégio de trabalhar com pelo menos mais três mulheres dentro da minha equipe. Fico muito feliz em poder proporcionar isso a elas, e também auxiliá-las no crescimento profissional delas. Espero que isso aconteça cada vez mais e que esse número possa seguir aumentando”, avalia Andressa Ferreira.
Kátia dos Santos, CFO do Vasco
Já no caso do Vasco, desde que tornou-se SAF, conta com Katia dos Santos, atualmente no cargo de CFO, para liderar as finanças cruzmaltinas. Contratada em outubro de 2022, ela chegou em meio ao projeto para a construção da empresa, com a missão de auxiliar na implementação de controles internos, na gestão e na profissionalização de processos. Pioneira para a função que exerce no futebol brasileiro, ela destaca as perspectivas para atuação de mais mulheres no futebol:
“Acho que a principal mensagem é que não podemos desistir por encontrar portas fechadas ou por às vezes chegarmos num ambiente em que talvez sejamos minoria num primeiro momento. É nunca desistir realmente daquilo que acreditamos e confiar muito em si, porque eu poderia não ter aceitado. Tem toda uma questão de vulnerabilidade, é uma questão de como é que vão me ver nessa posição. Para mim, todo esse tempo no Vasco tem um significado que estamos realmente conseguindo ampliar os horizontes. E vai ficar um legado para as mulheres de que é possível. Quando eu comecei, não tinha referência de mulheres na área financeira, então a gente também tem de trilhar um caminho para poder ser referência”, analisa.
Sara Sinhoreli, coordenadora de eventos e responsável pelo departamento de compras do Botafogo-SP
No Tricolor de Ribeirão Preto, Sara Sinhoreli é coordenadora de eventos do clube e responsável pelo departamento de compras do Pantera. Aos 22 anos, a profissional comanda uma equipe que chega a 95 pessoas nos dias de jogo. Ela começou sua trajetória aos 16 anos, após passar no processo seletivo para jovem aprendiz do clube. É torcedora do Pantera desde pequena e quer se tornar uma referência para as mulheres que atuam no futebol.
“Participo de reuniões com a Polícia Militar, Federação Paulista de Futebol, com os times visitantes e coordenadores e gestores de eventos, para alinhar todas as questões que envolvem as partidas. É desafiador encarar o mercado de trabalho sendo mulher, acho que independente de estar no setor de esportes. Porém, acredito que o segredo é sempre confiarmos na nossa capacidade, pois somos competentes, mesmo que tentem nos dizer o contrário”, enfatiza a gestora.
Neuza de Paula, gerente do departamento de registro e transferência do Goiás
Já no Centro-Oeste, Neuza de Paula é funcionária de longa data do Goiás e atua como gerente do departamento de registro e transferência do clube há 35 anos. A partir de sua experiência dentro do Esmeraldino, ela compara as percepções que têm em relação à atuação das mulheres em clubes na época em que chegou ao Goiás e nos tempos atuais:
"O Goiás abriu as portas para mim em um momento em que a presença da mulher em clubes de futebol praticamente não existia. Hoje já tenho mais de três décadas de casa e pude acompanhar, de perto, a evolução feminina dentro do esporte. Obviamente que no cenário geral do futebol brasileiro ainda existe desigualdade, mas nós, mulheres, temos lutado e estamos conseguindo sim, de forma gradual conquistar o nosso espaço", conta.
Joice Lemes Bittencourt, Diretora Administrativa do Cuiabá
Seguindo pelo Centro-oeste brasileiro, no Cuiabá, Joice Lemes Bittencourt começou na área de Recursos Humanos e hoje ocupa o cargo de Diretora Administrativa. Há dois anos no Dourado, ela ressalta a importância da presença de mulheres em altos cargos no futebol para desconstruir o machismo.
“A partir do momento que há uma mulher em um cargo de liderança, você consegue mostrar para as outras que isso é possível de acontecer. Sempre gostei de trabalhar com pessoas e sempre tive muita facilidade em liderar. Então, no meu contexto, as coisas simplesmente aconteceram. Há cinco anos eu não me via na diretoria de um clube de futebol e só tenho a agradecer ao clube, que me permitiu as oportunidades de crescer”, afirma Bittencourt.
Roberta Negrini, vice-presidente de Inclusão e Diversidade do Sport
Já do outro lado do país, no Nordeste, o exemplo vem do Sport Recife. Pós-graduada pela Escola Superior de Marketing de Pernambuco e com curso de extensão de marketing realizado pela Boston University, Roberta Negrini é, desde meados de 2021, a vice-presidente de Inclusão e Diversidade. Com uma missão inédita no clube, ela assumiu a função com o desafio de dialogar e incluir a diversidade dentro dos temas e projetos desenvolvidos pelo clube.
"Esse tema ainda é bastante controverso, principalmente quando falamos de futebol, entidades em geral e até mesmo em empresas. Apesar dos avanços, ainda vemos pouca representatividade feminina nesses ambientes. A própria ONU Mulheres vem fazendo um trabalho neste sentido. Mas não podemos negar que, cada vez mais, o ambiente esportivo está buscando esse equilíbrio. Eu mesma sou uma prova disso. Temos evoluído no sentido de inserir algumas pautas como no combate à violência contra a mulher e meninas, alteração do contrato de trabalho dos jogadores com inclusão das cláusulas antiracistas e homofóbicas, instalação de um painel gigante com um manifesto à diversidade, além de venda de camisas do orgulho LGBTQIA+. Vejo como uma semente plantada que não tem mais volta", explica.
Renata Armiliato, coordenadora do departamento de futebol feminino do Juventude
Outro clube preocupado com esta representatividade é o Juventude, uma vez que 40% dos gestores são mulheres no clube. "A importância da mulher frente ao futebol feminino em clubes do Brasil vai além de preconceitos em um esporte predominantemente masculino. Ele quebra paradigmas de uma sociedade que ainda não está acostumada a ver mulheres discutindo sobre futebol em uma roda de conversa. De uma mulher comentando e narrando futebol em rede nacional. A participação ativa delas dentro desse ambiente abre caminhos e possibilidades para futuras gerações, onde a mulher pode ser o que ela quiser e onde ela quiser. Acredito que meu maior incentivo e dedicação frente a um departamento feminino é movida pela paixão pelo esporte, pelo crescimento dele não apenas no Juventude, mas um crescimento do futebol feminino brasileiro, com mais meninas se interessando, mais incentivos financeiros para a modalidade, e por mais condições de trabalho para atletas", reforça.
Também no Nordeste do país, o Fortaleza é um dos clubes do país que conta com maior variedade de profissionais de peso em áreas específicas. São os casos de Fabíola Guedes (Gerente Jurídica), Manu Melo (Gerente Financeira), Lara Carvalho (Sec. da Presidência) e Nara Alciane (Chefe de RH)
Bruna Vasconcelos (Nutricionista do Futebol Profissional)
A nutricionista do futebol profissional, Bruna Vasconcelos, é quem destaca o tema: "Atualmente, no futebol, acredito que seja algo que já vem mudando, apesar de ser pequeno o número de mulheres. Vejo, em vários clubes, inclusive aqui do Fortaleza, mulheres na gestão, na comissão, muitas mulheres na arquibancada, até mesmo na arbitragem. Então é um uma pauta que tem que ser levantada pra gente ir conquistando nosso espaço nesse meio também", enfatiza.
Dra. Flávia Magalhães, Presidente da Sociedade Mineira de Medicina do Esporte
Médica e nutricionista, especialista em performance de atletas, Flávia Magalhães trabalha com esporte há mais de 20 anos e acumula passagens por clubes como Atlético-MG, América-MG e Seleção Brasileira. Pioneira, ajudou a quebrar tabus, sendo uma das primeiras mulheres do país a atuar como médica no futebol masculino. Para ela, embora exista uma notável evolução da participação da mulher no esporte, o cenário ainda não é o ideal.
“Sem dúvidas, o esporte, como um todo, ainda é um meio que impõe diversas barreiras e que acabam por atrapalhar uma maior presença feminina. Por mais que a participação das mulheres no futebol tenha aumentando, ainda sim é um ambiente desigual, com muito preconceito e falta de oportunidades. Gradualmente temos conquistado nosso espaço, mas é preciso uma mudança de mentalidade. O que deve prevalecer para clubes e entidades é a qualificação do profissional, o conhecimento técnico e prático, e não o gênero”, afirma Flávia, que atualmente é Presidente da Sociedade Mineira de Medicina do Esporte.
Entre as organizações do esporte nacional, a presença de mulheres em cargos de liderança também é algo que ainda vem sendo construído. No Comitê Brasileiro de Clubes, entidade sem fins lucrativos dedicada à formação de atletas olímpicos – e que desenvolve e incentiva projetos para aumentar o engajamento das entidades esportivas na evolução das atletas no âmbito esportivo, juntamente com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) –, Gianne Lepre ocupa o cargo de Superintendente Executiva do CBC. Ela destaca que é preciso um trabalho árduo para aumentar a representatividade feminina no esporte e explica como a organização contribui com esse cenário:
“A igualdade de gênero no esporte sempre esteve na pauta do CBC. Nosso Programa de Formação de Atletas estimula a ampliação da participação feminina nas competições, inclusive criando Rankings por esporte e por gênero, valorizando o mérito esportivo das mulheres. Também exigimos equilíbrio na escolha de gênero dos esportes a serem desenvolvidos pelos Clubes. A maioria das modalidades que o CBC apoia hoje, por exemplo, é praticada por mulheres. O principal objetivo é incentivar os nossos clubes parceiros a fomentar o esporte feminino, mas temos um longo caminho a percorrer. Atualmente o CBC conta com Maurren Maggi, Magic Paula e Rebeca Andrade em nosso Colegiado de Direção, e desejamos ampliar ainda mais esta participação de mulheres nas tomadas de decisões", acrescenta Gianna.
Sara Carsalade, co-founder da Somos Young
Já na Somos Young, companhia que realiza o atendimento a sócios-torcedores e tem em seu histórico de clientes clubes como Cruzeiro, Bahia e Vasco, a co-founder e head de cultura e gestão de projetos, Sara Carsalade, ressalta a força das mulheres no esporte e destaca como empresa busca capitalizar a data do Dia Internacional da Mulher para impulsionar os debates sobre o tema:
“Desde o primeiro ano de fundação da empresa, quando chega o Dia Internacional da Mulher, a gente costuma fazer uma ação, que é muito mais do que dar uma rosa e um cartão. Geralmente puxamos uma pauta importante, unimos todas as colaboradoras e aí falamos dos desafios das mulheres dentro do mercado de trabalho, das diferentes realidades que a gente tem dentro e fora da Young. Sempre temos algumas ações assim para direcionar bastante a questão desta data, de forma muito séria, que é a forma que eu acredito que esse dia deve ser tratado”, pontua.
Dentro do esporte, algumas empresas possuem mulheres em cargos de diretoria ou CEO. Um desses casos é Tatiana Fasolari, vice-presidente da Fast Engenharia, maior empresa de overlay da América Latina, e que fez a montagem das estruturas provisórias nas Olimpíadas do Rio 2016, na Copa do Mundo do Brasil 2014, no GP de Fórmula 1 de São Paulo, no ATP 500 Rio Open 2019, nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires 2018 e nos Jogos Pan-americanos de Lima 2019 e de Santiago 2023, além das edições do Rio Open de Tênis e Fórmula E.
Formada com MBA na Fundação Getúlio Vargas, com pós-graduação em negócios e administração com especialização para mulheres na Saint Pauls e London School of Economics and Political Science, especialista em análise de estratégias, vendas, estratégia de marketing, hoje ela comanda uma equipe com cerca de 150 funcionários, dentro de um mercado predominantemente masculino.
Após assumir o negócio da família no lugar do pai, Fasolari trouxe um novo olhar para a empresa que, atualmente, é considerada a maior da América Latina voltada para overlays (montagem de grandes estruturas provisórias). Graças ao empenho da Tatiana, a empresa possui escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Peru, Argentina e Itália.
O próprio Pan-Americano do Chile, no ano passado, foi assinado por cinco gestoras da Fast Engenharia: Lucia Espina, head de projetos e natural da Argentina, Paula Bidarra, diretora técnica e brasileira, Tatiana Fasolari, CEO e brasileira, Francisca Piola, gerente geral da filial no Chile e chilena, e Eugenia Martellotto, head de operações e nascida na Argentina.
"Posso dizer que é uma satisfação atuar em um ambiente formado por mulheres. Este sempre foi meu objetivo quando cheguei à Fast", afirma a executiva. "Trabalhei em vários países e em lugares predominantemente masculinos. Aqui, tive a oportunidade de dar chance para mulheres, porque acho que mais do que apoiar a diversidade, é preciso colocá-la em prática", complementa.
Marcela Campos - VP da Esportes da Sorte
No Esportes da Sorte, empresa que patrocina grandes clubes brasileiros, como Bahia, Athletico-PR e Grêmio, quase 50% do quadro de funcionários é ocupado por mulheres, com destaque para a vice-presidente do grupo Marcela Campos, e da CMO Sofia Aldin.
"É um orgulho trabalhar numa empresa que desde o início de nossas atividades deu espaço e privilegiou a atuação do trabalho das mulheres. Somos um grupo de diferentes gêneros, e todas estão aqui por pura competência e capacitação naquilo que fazem, sempre engrandecendo o crescimento do Esportes da Sorte de forma coletiva e visando levar ao nosso público o melhor do segmento. Cada passo dado neste sentido é uma satisfação", afirma Marcela.
Neste ano, a plataforma fez um alto investimento ao patrocinar o time feminino no Palmeiras, naquela que é considerada uma dos maiores, se não a maior, parceria financeira com um clube da América do Sul. Nesta sexta, 8, clube e Esportes da Sorte divulgaram, em suas redes sociais, um vídeo superespecial que teve a participação do elenco das palestrinas. Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o vídeo gravado no Centro de Treinamento da Cidade de Vinhedo (SP), contou com o lema de que “apoiar as mulheres é mais do que falar palavras bonitas em um dia comemorativo, é ação!”.
Patrocinador máster do time feminino da Ferroviária e da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), o galera.bet também reafirma o compromisso com o futebol feminino. Nas redes sociais, o galera.bet fez uma homenagem à equipe de Araraquara, uma das mais tradicionais do futebol brasileiro.
Com um projeto consolidado de diversidade dentro da empresa, a casa possui também possui duas mulheres em cargos de alta relevância, casos de Paula Braytne, no Compliance, e Ana Bárbara Teixeira, no Regulatório.
"Apesar de um setor ainda majoritariamente masculino, cada vez mais temos criado oportunidades para mulheres ocuparem posições e se desenvolverem na indústria de apostas. Entendo que a pluralidade é essencial para o amadurecimento do setor e o apoio mútuo entre as mulheres deve ser colocado em lugar de destaque para alcançar a diversidade. O meu papel como mulher e líder no setor é garantir e que estamos olhando por esta causa com seriedade dentro e fora da organização, seja com os nossos colaboradores, parceiros de negócios ou sociedade em geral", reforça Braytne.
CEO Talita Lacerda da Bet7K
Copatrocinadora da Confederação Brasileira de Voleibol, com a presença da marca nos uniformes das Seleções Brasileiras e naming rights da Superliga 23/24, do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia 2024, Copa Brasil de Vôlei e da Supercopa 2023, a Bet7k também possui mulheres em cargos de liderança, caso da CEO Talita Lacerda, e da CMO Andrea Vianna.
"A qualificação da mulher em diversos segmentos do esporte tem aumentado consideravelmente, e aqui na Bet7k temos um lembrete constante da importância de promover a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres a alcançarem seus sonhos e potenciais. Que possamos reconhecer e valorizar suas conquistas, lutas e contribuições para a sociedade", afirma Lacerda.
Na Casa de Apostas, que recentemente fechou o naming rights com a Arena Fonte Nova, os departamentos de marketing e financeiro são todos comandados por mulheres, com destaque para a head de marketing Jéssica Souza, a gerente financeira Letícia Reis, e a Coordenadora de CRM Tiara Favero.
"Acredito que a diversidade de gêneros e a presença das mulheres em um espaço tradicionalmente masculino é um avanço, e podemos dizer que estamos nessas áreas por competência de nossas capacitações, pois o crescimento dos cargos executivos aumentaram, mas o poder profissionais de nós mulheres também, e isso merece ser sempre reverenciado", aponta Letícia Reis.
A Reals, que opera no setor de betting desde 2022 e atualmente é patrocinadora máster do Coritiba e do Amazonas, também vem realizando um trabalho de valorização da mulher dentro da empresa. Atualmente, mais de 60% do seu quadro de colaboradores é composto por mulheres.