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Dia do Atleta Profissional: Como leis e investimentos moldam futuro do esporte brasileiro

Medidas são fundamentais para que esportistas se dediquem apenas ao esporte e ganhem estrutura adequada para evoluir nos treinamentos

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 10 de fevereiro de 2025 às 08h10.

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Nesta segunda-feira, 10, é celebrado o Dia do Atleta Profissional. A data tem o intuito de reconhecer o legado de todas as pessoas que transformaram o esporte em profissão, sendo referência de alta performance e competitividade. É também uma chance para refletir sobre os desafios enfrentados e a importância de leis e entidades que garantam recursos para a formação e o desenvolvimento das novas gerações de esportistas.

Foi nesse contexto que em 2006 criou-se a Lei nº 11.438/06, conhecida popularmente como Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), um case de sucesso ao falamos em apoio financeiro e social e uma ferramenta fundamental capaz de destinar toda verba acumulada dos recursos provenientes da renúncia fiscal para projetos esportivos.

Somente no ano passado, mais de R$ 1 bilhão na captação de recursos foram aplicados em diversas modalidades o que colaborou para que houvesse o surgimento de grandes estrelas como Rebeca Andrade, que treinou no projeto Futuro Campeão da Confederação Brasileira de Ginástica, Isaquias Queiroz, que iniciou sua carreira na canoagem com o projeto Remando em Águas Baianas e Rafaela Silva, que se destacou no judô através do Instituto Reação.

“A Lei de Incentivo é essencial para fortalecer o esporte no país e o Dia do Atleta Profissional é a oportunidade perfeita para reforçarmos o apoio aos nossos esportistas. Ela fornece os recursos necessários para o desenvolvimento dos competidores, criando um ambiente mais profissional e estruturado, além de ser uma ferramenta de inclusão e transformação social”, comenta Vanessa Pires, CEO e fundadora da Brada, startup que conecta empresas e investidores com projetos de impacto positivo.

O Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) é uma destas entidades que atua como aliado dos clubes no desenvolvimento dos atletas. Desde 2014, a entidade investiu R$ 890 milhões em mais de mil clubes filiados ao Programa de Formação de Atletas. Desse total, R$ 237 milhões foram destinados para a aquisição de equipamentos e materiais esportivos, R$ 351 milhões foram aplicados em competições e R$ 301 milhões em recursos humanos, garantindo a contratação de equipes técnicas multidisciplinares.

“Nosso compromisso é contribuir com a formação do atleta e, desta forma, permitir que o esporte se desenvolva criando novos ídolos”, afirma Paulo Maciel, presidente do CBC.

Importante player no mercado de infraestrutura esportiva na América Latina e referência na produção de pisos técnicos para os mais diversos tipos de instalações esportivas, a Recoma também tem papel importante no cenário do esporte e possui como embaixadores os ex-atletas e medalhistas olímpicos Arthur Zanetti, ginástica artística, Maurren Maggi, atletismo, Rafael Silva, o Baby, do judô, e Erika, do vôlei.

“Eu já rompi o adutor [da coxa] por conta do tatame. Detalhes mínimos fazem toda a diferença. Teve campeonato que eu quase não quis lutar porque era tatame de EVA e prendia muito o pé”, disse Baby durante sua participação na COB Expo 2024 demonstrando a importância de possuir equipamentos de qualidade que possam reduzir o risco de lesões. “O tatame novo sintético tem mais milímetros para amortecer as quedas e continua dando mais tração, que é extremamente importante para a nossa modalidade”, seguiu o judoca brasileiro.

Erika Coimbra corroborou: “Fico feliz em compartilhar um pouco da evolução dos pisos, os novos cuidados, a preocupação com o ser humano. Eu, que comecei a jogar em 1997 em alto rendimento e terminei minha carreira em 2019, vi toda essa transformação. A infraestrutura é importante para a saúde dos atletas de vôlei, para preservar, por exemplo, o joelho mais tempo e possuir uma carreira mais longa. Há 20 anos tinha jogadoras que se aposentavam aos 29, justamente porque não tinham essa infraestrutura. Tive a felicidade de me aposentar aos 39, então, ganhei 10 anos. E hoje já temos jogadoras aí com 43, 44 anos, igual a Carol Gattaz, justamente porque tem pisos com tecnologias que ajudam a absorção do impacto”, argumentou.

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