Quem acompanha tênis estava sentido a falta de João Fonseca nas quadras. A última partida do brasileiro foi há um mês, no dia 24 de março, quando ele perdeu em três sets para o australiano Alex de Minaur na terceira rodada do Miami Open.

De lá para cá, os primeiros tenistas do ranking disputaram uma série de torneios, como os ATP de Monte Carlo, Munique e Barcelona. Fonseca preferiu prescindir desses torneios e se preparar no Rio de Janeiro para a temporada de saibro que teve início agora.

Nesta próxima quinta-feira, 24 de abril, ele voltará às quadras no Mutua Madrid Open, um torneio Masters 1000 da ATP, em uma posição bastante diferente. Como número 65 do mundo, ele enfrentará um tenista vindo do qualifying, o torneio qualificatório para quem não tem pontos suficientes para estrear na chave principal.

Boas chances na temporada de saibro

Até agora, Fonseca era quem precisava disputar o qualificatório dos principais torneios. Foi assim no Aberto da Austrália, disputado em janeiro. O brasileiro teve de vencer os três jogos iniciais antes de jogar na chave principal contra o russo Andrey Rublev, a quem venceu. Fonseca perderia o jogo seguinte contra o italiano Lorenzo Sonego.

Em Madri, se passar pelo tenista vindo do qualifying, Fonseca enfrentará o americano Tommy Paul, 12º do ranking da ATP, que entrou como bye – ou seja, em posição antecipada, à espera do vencedor da rodada anterior. A final do torneio acontecerá no dia 3 de maio.

Fonseca tem boas perspectivas para os próximos meses, com a sequência de torneios no saibro, seu piso preferido, como os Abertos de Roma e Hamburgo e depois Roland Garros. Como ele preferiu não disputar nenhum torneio depois de Miami, perdeu alguns pontos importantes, que precisava defender. Nada que ele não possa recuperar a partir de agora.