Ana Thais: "As jogadoras acreditam muito na Pia, acho que esse é um grande mérito do trabalho dela (Joe Petro/Icon Sportswire/Getty Images)
Repórter da Home e Esportes
Publicado em 17 de julho de 2023 às 17h45.
Última atualização em 17 de julho de 2023 às 18h56.
Faltam três dias para o início da Copa do Mundo Feminina 2023 e a torcida para a seleção brasileira aumenta a cada dia. O Brasil estreia na próxima segunda-feira, 24, contra o Panamá, em Adelaide, na Austrália. A seleção está no grupo F e além do Panamá, enfrenta França e Jamaica.
Com uma mistura de gerações e boas apresentações nos últimos amistosos, a seleção chega para a Copa pensando em ir longe no mata-mata. Sob o comando de uma das treinadoras mais vitoriosas do futebol feminino, Pia Sundhage, a seleção conta com atletas jovens e experientes que podem fazer a diferença.
Em entrevista à EXAME, a comentarista da TV Globo, Ana Thais Matos, analisa como a seleção chega para a Copa do Mundo. Confira:
Como você vê a seleção brasileira para a disputa da Copa?
"As jogadoras acreditam muito na Pia, acho que esse é um grande mérito do trabalho dela! Ela não é a treinadora mais moderna do futebol feminino, mas para o futebol brasileiro ela é necessária. Eu avalio o trabalho dela de duas formas: o primeiro é o atuação interna em modificar a estrutura do futebol feminino de seleções no Brasil, o outro é o impacto do campo e bola, onde ela deu um cara para seleção, tirando um aspecto individualista para o campo mais coletivo.
O Brasil não entra como um dos favoritos. Como você acha que isso pode influenciar no mental das jogadoras na competição?
O favoritismo não pressiona as seleções grandes e ao mesmo tempo não ameniza o impacto no Brasil. A sensação que eu tenho é que as jogadoras brasileiras estão movidas para fazer algo para esta Copa do Mundo, para justificar o investimento feito. Eu vejo isso de uma forma muito positiva! São jogadoras que estão amadurecendo e para este momento, eu vejo elas empenhadas em dar uma resposta.
Como você vê essa mescla de jogadoras jovens com as mais experientes. Isso pode ser benéfico para a seleção?
Eu acho que as jogadoras mais jovens entregam o vigor físico que é necessário para a Copa do Mundo, enquanto as experientes trazem elas para realidade. A Pia soube observar bons nomes e a mescla de experiência com juventude será muito benéfico.
O Brasil estreia contra o Panamá no dia 24 de julho.