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CBF encaminha acordo com Fernando Diniz para técnico interino enquanto Ancelotti não chega

Treinador não deixaria o Fluminense e acumularia cargo

A entidade também deixou alinhado com o Fluminense que ele assumiria apenas em Datas-Fifa para comandar o Brasil nas Eliminatórias da Copa do Mundo e amistosos (Leandro Amorim/Eurasia Sport Images/Getty Images)

A entidade também deixou alinhado com o Fluminense que ele assumiria apenas em Datas-Fifa para comandar o Brasil nas Eliminatórias da Copa do Mundo e amistosos (Leandro Amorim/Eurasia Sport Images/Getty Images)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 4 de julho de 2023 às 15h03.

Última atualização em 4 de julho de 2023 às 15h28.

A CBF chegou a um acordo com Fernando Diniz para ser o técnico interino da seleção brasileira enquanto aguarda Carlos Ancelotti deixar o Real Madrid. A informação é do Globo Esporte.

A entidade também deixou alinhado com o Fluminense que ele assumiria apenas em Datas-Fifa para comandar o Brasil nas Eliminatórias da Copa do Mundo e amistosos. E não deixaria o clube.

Segundo O GLOBO apurou, o nome não era o único alvo entre treinadores brasileiros que poderiam ocupar o cargo de interino, mas foi a opção que mais agradou aos jogadores neste momento.

Entretanto, ainda faltavam alguns detalhes para sacramentar tudo e haver o anúncio esta semana. A CBF ainda não confirma, assim como empresários ligados a Fernando Diniz.

O técnico é agenciado por Giuliano Bertolucci, que foi procurado, mas não retornou contatos.

Diniz a frente de Rogério Ceni

A CBF entende que não seria interessante tirar treinador de clube brasileiro para ocupar a função. O único nome que teria alguma chance seria de Rogério Ceni, mas foi rechaçado.

Dorival Júnior também esteve cotado, mas por estar no São Paulo a possibilidade não foi adiante. O presidente da CBF, Ednaldo Rodriguez, não queria fazer convites para não deixar muitas pistas.

Carlo Ancelotti é esperado para assumir a seleção no meio de 2024, quando termina seu contrato com o Real Madrid. Se ele vier antes, o técnico interino poderia encerrar o trabalho em janeiro.

Situação que não é inédita

O comandante vai continuar empregado no Fluminense e deve conciliar os trabalhos ao mesmo tempo. A situação é atípica, mas não é inédita, já que Vanderlei Luxemburgo viveu cenário parecido.

Aconteceu em 1998, logo após a Copa do Mundo da França. Na ocasião, Mario Jorge Lobo Zagallo deixou o comando técnico da seleção brasileira e a CBF encontrou dificuldades para achar um substituto que agradasse a todos. O nome de Luxemburgo ganhou força com o então presidente Ricardo Teixeira. Mas a negociação não foi fácil.

Luxemburgo era técnico do Corinthians e só aceitou ir para a seleção brasileira com uma condição: continuar comandando o alvinegro até o final daquele ano. E deu certo: o Timão conquistou o título após vencer o Cruzeiro na decisão.

Vanderlei Luxemburgo comandou a seleção brasileira em 34 partidas, entre 1998 e 2000, com um aproveitamento de 69,60%, sendo 21 vitórias, oito empates e cinco derrotas. Ele levou o Brasil ao título da Copa América de 1999.

Outro caso famoso de treinadores em dois cargos ao mesmo tempo aconteceu com Guus Hiddink — ele assumiu o Chelsea em 2009 enquanto ainda comandava a seleção da Rússia.

 

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