Carlo Ancelotti: vitorioso em clubes, técnico ainda persegue título do torneio de seleções (Miguel Schincariol/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 10 de junho de 2025 às 08h04.
Última atualização em 10 de junho de 2025 às 08h05.
Carlo Ancelotti não tem nem dúvidas do presente que gostaria de ganhar neste aniversário de 66 anos. Em sua estreia pela seleção diante da torcida brasileira, o técnico italiano pode também conquistar a primeira vitória com a Amarelinha.
— É o melhor presente que eu poderia ter amanhã. Não há presente melhor do que ganhar o jogo — contou.
A vitória pode vir acompanhada de outro presente ainda mais especial: a confirmação da vaga na Copa do Mundo de 2026. Para isso, o Brasil não só precisa dos três pontos diante dos paraguaios como a Venezuela, sétima colocada e primeira fora das vagas diretas, tem que perder para o Uruguai.
Ancelotti possui uma história à parte com a Copa do Mundo, bem diferente da que teve com a maioria das grandes competições de clubes que disputou. Como jogador, ficou fora da Copa de 1982 por lesão e viu, de longe, seus companheiros conquistarem o tricampeonato. Fez parte das campanhas de 1986 e de 1990, nas quais a Itália não saiu vencedora.
Teve nova chance de se juntar a Azzurra, na Copa de 1994, como auxiliar de Arrigo Sacchi, seu ex-treinador no Milan. O sonho do título parou na final, justamente para o Brasil.
— É uma experiência única para mim, a primeira vez que dirijo uma seleção nacional. O que me lembro das Copas do Mundo das quais participei em 1986, 1990 e 1994 é que foram experiências muito bonitas e espetaculares. Chegamos muito perto em 1990 e 1994. E agora podemos vencer em 2026, com o Brasil.