Vivo: empresa quer cadeia net zero até 2040 (Nacho Doce/Reuters)
Em um esforço para reduzir o impacto negativo das mudanças climáticas, a Vivo anunciou um novo compromisso ambiental. A companhia afirmou que, até 2040, irá neutralizar as emissões de carbono de toda a cadeia de fornecedores, tornando a empresa “net zero” em todas as pontas.
Hoje, a companhia já é neutra em carbono, ou seja, compensa suas emissões diretas com a aquisição de créditos de carbono de projetos ambientais certificados. Um desafio para grandes empresas, porém, está na mitigação das emissões que acontecem indiretamente, como a causada por fornecedores, por exemplo — o chamado escopo 3.
Ao anunciar a intenção de reduzir as emissões relativas aos fornecedores, a Vivo mira nesse escopo 3, e estabelece uma meta global de diminuir em 39% as emissões em sua cadeia de valor até 2025 e zerar as emissões líquidas até 2040 nessa categoria.
Para atingir o objetivo, a Vivo tem liderado uma campanha de conscientização de fornecedores em áreas como manutenção, construção, call center, equipamentos e tecnologia. A proposta é engajar as empresas e prestadores de serviços para que realizem inventários de emissões de gases de efeito estufa, além de buscarem outras alternativas aos combustíveis fósseis, como as fontes renováveis.
“A Vivo tem atuação sustentável e comprometida com as melhores iniciativas Ambientais, Sociais e de Governança (ESG). Por isso, queremos engajar e envolver nossos parceiros de negócios nesta importante jornada para conter as mudanças climáticas, reduzindo emissões e impactos no meio ambiente, nos negócios e na qualidade de vida das pessoas”, disse, em nota, Joanes Ribas, executiva de Sustentabilidade da Vivo.
Nesta semana, a Vivo também anunciou a inauguração da sua primeira usina de biogás na região Nordeste do país. A usina, que fica na cidade de Caruaru, em Pernambuco, é a segunda unidade do gênero na empresa e surge das intenções da Vivo em mitigar o consumo energético das suas operações no país.
A usina tem capacidade de gerar mais de 18.000 megawatts por ano. Todo esse montante será responsável por abastecer as 1.100 unidades da empresa no estado, entre lojas, sites e antenas.
De acordo com a empresa, a nova usina faz parte de um plano mais robusto de expansão de geração de energia distribuída baseada em fontes renováveis. A proposta é chegar ao total de 70 usinas de geração solar, hídrica e a biogás em 23 estados, além do Distrito Federal. Com a operação em Caruaru, a empresa totaliza hoje 17 usinas em funcionamento.
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