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Vivo amplia investimento em equidade racial com apoio a festival

Afropunk Brasil, em Salvador, e Afropunk Experience, em Belém, terão o apoio da companhia, que tem como meta para 2035 chegar a 40% pessoas negras em cargos de liderança, com 45% de negros no quadro de colaboradores

Cultura: o Afropunk de 2023 movimento cerca de R$ 19 milhões na economia de Salvador (Divulgação)

Cultura: o Afropunk de 2023 movimento cerca de R$ 19 milhões na economia de Salvador (Divulgação)

Paula Pacheco
Paula Pacheco

Jornalista

Publicado em 20 de julho de 2024 às 07h30.

A Vivo anunciou o patrocínio do Afropunk Brasil, festival que acontece nos dias 9 e 10 de novembro, em Salvador, e do Afropunk Experience, evento na versão cápsula que vai ser realizado pela primeira vez em Belém, em 21 de setembro.

O festival se posiciona como um evento de valorização da cultura afro-diaspórica no Brasil e um movimento de promoção da diversidade, empoderamento e ativismo. No Estados Unidos, o Afropunk surgiu como um movimento cultural de resistência em uma comunidade punk rock com predomínio de pessoas brancas.

No ano passado, segundo os organizadores, o Afropunk teve a participação média de 50 mil pessoas e movimentou quase R$ 19 milhões na economia de Salvador. Na televisão, o programa especial transmitido pela TV Globo registrou um aumento de 60% na audiência, comparado a 2022, com um público de 19 milhões de espectadores,

A decisão da Vivo de patrocinar o Afropunk Brasil faz parte da estratégia de apoiar iniciativas de equidade racial. Recentemente, a empresa foi uma das patrocinadoras do Festival Feira Preta. O Museu Afro Brasil Emanoel Araujo (MAB) também conta com o apoio da empresa.

Programa interno

Internamente, desde 2018, a empresa desenvolve o programa Vivo Diversidade, que concentra iniciativas nos pilares de gênero, LGBTI+, raça e pessoas com deficiência, além de profissionais 50+, de modo transversal. Além disso, são mantidos programas de capacitação, iniciativas de acessibilidade e vagas afirmativas. Em 2023, foram cerca de 2,7 mil vagas abertas para negros, pessoas com deficiência, LGBTI+, mulheres e profissionais acima dos 50 anos.

Nos programas de trainee e estágio, 50% das posições foram voltadas exclusivamente para talentos negros. Ainda segundo a empresa, há vagas afirmativas para pessoas negras para todos os níveis hierárquicos da companhia.

“No pilar de raça, o principal desafio da Vivo para 2035 é chegar a 40% pessoas negras em cargos de liderança, com 45% de negros no quadro de colaboradores. Atualmente, 42,5% de colaboradores são negros, sendo que 33,1% estão em cargos de liderança”, informa a companhia.

Acompanhe tudo sobre:Equidade racialNegrosMúsicaVivo

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