Vibra, a maior distribuidora de combustíveis do país reestruturou a área de ESG (Bloomberg/Getty Images)
Marina Filippe
Publicado em 23 de junho de 2022 às 20h16.
Última atualização em 23 de junho de 2022 às 20h18.
Em julho de 2021, para além do reposicionamento de marca e a mudança de nome de BR Distribuidora para Vibra, a maior distribuidora de combustíveis do país reestruturou a área de ESG com a definição de uma nova vice-presidência, sob o comando de Selma Fernandes.
“Realizamos movimentos estratégicos para nos fortalecer em segmentos com alto potencial de crescimento, considerando negócios renováveis, limpos e sustentáveis”, diz Fernandes. Exemplo disso é o atual projeto piloto de diesel renovável na frota de ônibus de Curitiba.
Segundo a executiva, há metas ESG na remuneração variável das lideranças, como emissão líquida zero para os escopos 1 e 2 até o ano de 2025 e ter 100% das instalações com potencial de migração para o mercado livre de energia até 2024.
“Com esses movimentos esperamos um aumento em receita de 30%, e de 50% no Ebitda nos próximos anos, sendo que entre 20% e 30% do resultado será proveniente de novos negócios”, diz.
Para avançar nas ações ESG a companhia também realizou um diagnóstico com uma consultoria que identificou 56 oportunidades de melhoria. “A partir do relatório, acompanhamos os indicadores mensalmente.”
Também desde 2020 a empresa reformulou a política de integridade e criou um comitê de ética. “Não há tolerância para a corrupção na Vibra. Investimos em comunicação e capacitação em políticas e procedimentos anticorrupção, e todos os membros do órgão de governança e 87% dos funcionários foram capacitados sobre questões inerentes
ao tema”, afirma Fernandes.
Na frente social a Vibra realiza ações como o apoio logístico à Central Única das Favelas (Cufa) para o transporte de 24 toneladas de alimentos na Campanha SOS Petrópolis, e a inclusão e o acolhimento de funcionários, com metas como 30% de mulheres em contratações futuras.