(UNIPAR/Divulgação)
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Publicado em 5 de janeiro de 2022 às 09h09.
A falta de insumos gerada pela crise do novo coronavírus comprometeu boa parte das empresas e indústrias. Uma pesquisa divulgada recentemente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou que 68% das companhias industriais de extração e de construção enfrentaram dificuldades no abastecimento de insumos durante o mês de outubro.
A Unipar, líder na produção de cloro, soda e PVC na América do Sul, não registrou desabastecimento em nenhum de seus produtos, garantindo ao mercado acesso a seus bens essenciais, mesmo durante o período mais crítico da pandemia de covid-19, quando a demanda por produtos de limpeza e higiene pessoal aumentou ainda mais.
Agora, com a retomada da indústria e da construção civil, assim como a aprovação da lei que atualiza o Novo Marco Regulatório do Saneamento, que traz a perspectiva de universalização do tratamento de água e saneamento – principalmente nas regiões Norte e Nordeste –, a procura por esses insumos deve aumentar ainda mais.
Para continuar atendendo com total qualidade às necessidades atuais e futuras do mercado, a Unipar investe em uma série de ações, que visam promover o crescimento da empresa de maneira orgânica ou via aquisições, o desenvolvimento e a capacitação de pessoas, a sustentabilidade no longo prazo nas esferas financeira, social, ambiental e de governança, o ganho de competitividade e a excelência operacional – destaque para esse último.
“Por sua natureza industrial, o investimento na excelência operacional nas fábricas do Brasil e da Argentina ganham evidência. Uma operação de alto nível oferece condições para que a organização produza com eficiência e de maneira sustentável, garantindo sua posição de referência no abastecimento do mercado”, diz Rodrigo Cannaval, diretor-executivo de operações da companhia.
A empresa tem apresentado excelentes resultados, por conta de sucessivos investimentos realizados com o objetivo de aumentar a eficiência e a segurança das operações nas suas três unidades industriais, localizadas em Santo André e Cubatão, no Brasil, e Bahía Branca, na Argentina.
Com a pandemia, a companhia acelerou o processo de tomada de decisões e adotou estratégias que culminaram em cenários extremamente positivos, resultando em um aumento na utilização da capacidade instalada de todas as suas unidades. Dessa forma, a Unipar conseguiu absorver as altas demandas do mercado.
“Para alcançar essa excelência operacional, trabalhamos para garantir a segurança, a confiabilidade, a competitividade e a sustentabilidade da operação”, aponta Rodrigo Cannaval. Por confiabilidade, entende-se o cumprimento da promessa de entrega de cada um dos produtos manufaturados pela empresa, no volume, tempo e qualidade negociados.
Isso tem sido um diferencial da Unipar no mercado, graças ao investimento em frentes como: recuperação de ativos, como máquinas e equipamentos; melhoria contínua das técnicas de manutenção preditiva e corretiva; realização de paradas programadas, visando a redução de perdas e o aumento da segurança e da produtividade das unidades; análise permanente de riscos e oportunidades em prol da maior eficiência de processos e da operação como um todo e, por fim, capacitação técnica e comportamental dos operadores e demais colaboradores que atuam nas fábricas.
No primeiro semestre deste ano, por exemplo, a companhia investiu 53 milhões de reais para a realização de uma parada de manutenção programada, na fábrica de Santo André (SP). O procedimento acontece a cada seis anos, sempre realizado com êxito.
Já o quadro de colaboradores é preparado tecnicamente para atender e corrigir, rapidamente, eventuais desvios no processo, garantindo estabilidade, qualidade e continuidade da operação. Anualmente, a Unipar realiza 45.000 horas de treinamento, em média, em todas as áreas técnicas, operação e segurança. Além disso, a empresa oferece suporte para o aperfeiçoamento e o bem-estar de seus funcionários.
“Tais medidas permitiram que a unidade de Santo André alcançasse, no último trimestre, um índice recorde de 94% na sua capacidade instalada”, comemora o executivo. “Na planta de Cubatão, o número foi de 89%, mantendo o desempenho de trimestres anteriores, assim como a planta de Bahía Blanca, que registrou 81% no período”, completa.
A excelência operacional também tem relação direta com a busca de uma operação industrial cada vez mais competitiva, em um mercado global. Desta forma, a companhia pode atuar em condições similares às de outros players brasileiros e mundiais.
Os ganhos da Unipar nesse quesito são resultado de mudanças organizacionais, implantação de novas tecnologias nas plantas e de estratégias para acesso e aquisição de matérias-primas. Um exemplo foi a criação de uma nova diretoria técnica, que trabalha e toma decisões com foco em eficiência operacional.
Já no campo da inovação, foram contratadas soluções em inteligência artificial e machine learning para ampliar os níveis de produtividade e reduzir custos. As novas ferramentas permitem uma visão holística e eficiente do processo, mapeando variáveis da produção, transformando dados brutos em informação estratégica e enviando ordens mais precisas aos equipamentos, que passam a utilizar menos insumos – como etileno, energia e gás natural.
Os ganhos em competitividade também passam por um plano eficiente para acesso e aquisição das matérias-primas necessárias. Para isso, a Unipar adota estratégias que garantem a disponibilidade e a compra dos insumos sempre em melhores condições de preço e prazo.
A empresa quer garantir energia elétrica a custos mais atrativos, uma vez que o insumo representa 50% dos custos de sua produção. O objetivo é produzir 80% da própria eletricidade, em até três anos. Para isso, a Unipar firmou três joint ventures, sendo duas com a AES, na Bahia e Rio Grande do Norte, e uma com Atlas Renewable Energy para construção de parque de geração solar, em Minas Gerais.
“A sustentabilidade é outro pilar fundamental no processo de tomada de decisão da companhia. Ela é vista de forma integrada aos demais investimentos, e tem como principais objetivos a redução da pegada de carbono e consumo de água, além dos ganhos de eficiência da própria operação”, explica Rodrigo Cannaval.
Como mencionado anteriormente, as iniciativas de geração de energia autossustentável são uma frente importante, pois utilizará fontes limpas e renováveis, tornando a Unipar uma das referências da indústria química no quesito.
Os planos de expansão das fábricas também contemplam a sustentabilidade desde sua concepção. Em novembro, a companhia anunciou um investimento médio de 100 milhões de reais para a instalação de novos equipamentos, na planta de Santo André.
O projeto sustentável com redução na emissão de carbono usará energia renovável limpa para produzir cloro, soda cáustica e gerar hidrogênio verde que, por sua vez, será usado como insumo na produção de ácido clorídrico. O início das operações está previsto para o segundo semestre de 2023.
Dessa forma, a empresa se prepara para um futuro de crescimento, ampliando sua capacidade de produção e atendimento, de maneira eficiente e sustentável, a partir de uma matriz limpa e renovável.
Cliente da Unipar há mais de 40 anos, a multinacional que oferece produtos para o consumidor, insumos para as indústrias alimentícia, cosmética, esportiva, farmacêutica, de nutrição animal e agronegócios, realiza compras regulares de soda cáustica, ácido clorídrico e hipoclorito de sódio. De acordo com Fernando Zacharias, diretor-executivo de compras da Ajinomoto do Brasil, todos esses insumos impactam diretamente a cadeia produtiva da empresa.
A soda cáustica, por exemplo, é utilizada como fonte de sódio na produção de glutamato monossódico, já o ácido clorídrico é usado em processos internos e o hipoclorito de sódio entra no tratamento de água para o processo produtivo e consumo das unidades. “A falta de qualquer um dos produtos resulta em problemas ou paradas de produção”, diz o diretor.
“Mesmo com todas as adaptações necessárias, a Unipar foi compreensiva com a nova situação e se adequou de forma que não causasse grandes impactos em nossos processos, também resolvendo prontamente os obstáculos que surgiram”, analisa Fernando Zacharias. Todas as medidas de eficiência operacional adotadas pela Unipar, antes e durante a pandemia de covid-19, garantiram não apenas à Ajinomoto do Brasil, mas a todos os clientes atendidos pela companhia, que não sofressem nenhum tipo de interrupção nos insumos produzidos por ela.