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Igualdade de gênero: UE quer multar empresas que não divulgarem informações sobre disparidades salariais entre homens e mulheres (XiXinXing/Thinkstock)
Empresas europeias podem enfrentar multas se não fornecerem informações sobre a diferença de salários de mulheres e homens sob regras em estudo pela União Europeia, segundo documento publicado pela Bloomberg News antes da publicação na quinta-feira.
A Comissão Europeia busca uma transparência salarial vinculante para ajudar a reduzir a diferença salarial sob a qual mulheres ganham 14,1% menos do que os homens no bloco de 27 países. A exposição de informações salariais ajudará mulheres a identificarem se estão sendo pagas de maneira pelo mesmo trabalho, afirmam os reguladores no documento, e pode ajudar a defender a igualdade e sindicatos a buscarem compensações por discriminação salarial.
Publicar as informações também pode ajudar mulheres a negociarem salários mais altos, dizem os pesquisadores. Suécia, Áustria, Dinamarca e Finlândia já coletam dados sobre diferenças salariais entre homens e mulheres, o que deve aumentar alguns salários. O Reino Unido, que deixou a UE no final de janeiro, exige que empresas com pelo menos 250 funcionários divulguem a diferença entre o salário médio de homens e mulheres.
A minuta da proposta da UE exige que governos estabeleçam penalidades, incluindo multas, em um nível que considerem eficaz, caso como companhias não forneçam informações sobre disparidades salariais. Grandes empresas com mais de 250 funcionários devem publicar informações sobre o pagamento de homens e mulheres e fornecer dados mais detalhados aos empregados. Empresas menores são obrigadas a fornecer informações de pagamento caso um trabalhador solicite.
A proposta inclui o salário-base, bônus, horas extras, despesas e despesas como viagens e moradia. Mulheres recebem Pensões 30% MAIS Baixas em mídia. A proposta não pede que as mulheres recebam o mesmo que os homens, mas que diferenças salariais devem ser baseadas em critérios claros. Os governos da UE precisam de aprovar uma proposta e podem fazer mudanças.
Apenas 7% dos cargos de diretor-presidente da UE são ocupados por mulheres, sendo que elas procuram por apenas 17% dos postos executivos. Mulheres gerentes ganham 10 euros menos do que os homens por hora, de acordo com o Instituto Europeu para a Igualdade de Gênero.