União Europeia (Yves Herman/File Photo/Reuters)
Bloomberg
Publicado em 18 de outubro de 2021 às 13h20.
Última atualização em 18 de outubro de 2021 às 13h30.
Na semana que vem, líderes da União Europeia devem autorizar medidas de emergência por parte dos Estados-membros para aliviar o impacto da crise de energia sem precedentes sobre empresas e consumidores mais vulneráveis.
Os chefes de governo planejam recomendar que países da UE e a Comissão Europeia “façam o melhor uso” de um conjunto de ferramentas publicado na quarta-feira para fornecer alívio de curto prazo para famílias e empresas, segundo minuta da declaração vista pela Bloomberg News. A crise de energia levou líderes a convocar uma cúpula da UE de 21 a 22 de outubro, depois que os preços do gás e da energia atingiram níveis recordes em meio à escassez de oferta.
Os líderes também devem pedir aos ministros e à Comissão que considerem medidas de médio e longo prazo “para mitigar flutuações excessivas dos preços”, aumentar a resiliência energética da UE e garantir uma transição bem-sucedida para uma economia verde, segundo o comunicado, que foi incluído na agenda de representantes dos estados membros para discussão na sexta-feira e ainda pode ser alterado antes de ser adotado pelos chefes de governo.
A União Europeia tem uma margem de manobra limitada para implementar um plano conjunto com o objetivo de amenizar o impacto da crise, pois governos nacionais tendem a adotar suas próprias respostas de emergência. Alguns países pediram ao executivo da UE que propusesse novas medidas, algo difícil devido às diferentes fontes de energia e aos interesses estratégicos dos estados membros.
O Banco Europeu de Investimento será incentivado a “olhar para a margem de manobra de seu capital para acelerar o investimento na transição verde”, segundo a minuta.
A caixa de ferramentas apresentada pela Comissão no início da semana incluía medidas como cortes de impostos e subsídios estatais para empresas.