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Tupy e MWM: uma união para descarbonizar os transportes

Multinacional brasileira com 80 anos de mercado, a Tupy comprou a MWM para acelerar a transição do seu negócio

Merces Benz; fábrica; autoindustria, caminhão; produção; São Bernardo SP; máscara

Foto: Germano Lüders
30/06/2020 (Germano Lüders/Exame)

Merces Benz; fábrica; autoindustria, caminhão; produção; São Bernardo SP; máscara Foto: Germano Lüders 30/06/2020 (Germano Lüders/Exame)

RC

Rodrigo Caetano

Publicado em 23 de junho de 2022 às 20h11.

Em abril deste ano, a siderúrgica Tupy anunciou a compra da fabricante de motores e geradores MWM. O valor da aquisição foi de 865 milhões de reais. A união tem tudo para ser perfeita. As duas empresas estão no caminho para descarbonizar seus negócios.

Multinacional brasileira com 80 anos de mercado, a Tupy se especializou em estruturas complexas de ferro fundido, usado em setores como transporte, máquinas agrícolas, infraestrutura e geração de energia. Já a MWM produz motores de outras marcas sob contrato e geradores. O que está acontecendo nesses mercados é um movimento para substituir os combustíveis fósseis, em especial o diesel, por fontes renováveis.

“Essa transação está alinhada tanto à estratégia de crescimento dos negócios atuais quanto à promoção de soluções viáveis para contribuir com a descarbonização, um dos desafios de nossos clientes”, afirmou Fernando Cestari de Rizzo, CEO da Tupy, no último relatório de sustentabilidade. “Como a Tupy, a MWM dedica-se à pesquisa e ao desenvolvimento pensando em um futuro multicombustível.”

Um dos destaques dessa união é a área de geradores a biometano. Essa é uma solução eficiente para locais onde não há distribuição de gás natural, mas há disponibilidade de biomassa, como rejeitos do agronegócio ou urbanos. Aterros sanitários, por exemplo, podem aproveitar o metano gerado pela decomposição de resíduos orgânicos para gerar energia, num processo completamente circular.

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