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Companhia financeira consta na nova edição do Melhores do ESG, da EXAME (Rodrigo Garrido/Reuters)
Repórter de ESG
Publicado em 11 de junho de 2023 às 18h00.
Última atualização em 13 de junho de 2023 às 11h11.
Empresas de serviços financeiros, como bancos, têm se preocupado cada vez mais em incluir temáticas ligadas à sustentabilidade nas agendas internas. E com o Santander Brasil não é diferente.
Gabriela Bertol, head de sustentabilidade do Santander, explica que, desde 2002, a companhia realiza análises de risco socioambiental. Em 2009, aderiu aos Princípios do Equador, uma série de critérios socioambientais adotados por instituições financeiras para proteção de povos indígenas e da biodiversidade. No ano passado, o grupo adquiriu a WayCarbon, consultoria de crédito de carbono.
Em outra frente ESG, o banco apoia programas com foco socioambiental como o Sinapse, da Jornada Amazônia, que investirá em startups que trabalhem com bioeconomia. Serão distribuídos 70.000 reais às empresas preocupadas em gerar economia com a floresta em pé — o programa se enquadra no Plano Amazônia, parceria entre Bradesco, Santander e Itaú.
Além disso, em janeiro a instituição financeira lançou os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) verdes, pensando em financiamento de sistemas agroflorestais. O investimento funcionará como capital de giro para negócios comunitários, como cacau, castanhas e açaí nas regiões Norte e Nordeste do país.
A empresa calcula que mais de 4.000 produtores rurais já foram beneficiados pelo programa. Gabriela Bertol afirma que em 2022 foram investidos mais de 32 bilhões de reais em negócios sustentáveis.