ESG

Patrocínio:

espro_fa64bd

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

Roqueiro argentino é o novo embaixador da ONU para o meio ambiente

Dedicado a unir música às questões ambientais, Charly Alberti, baterista da bada de rock Soda Stereo, sucesso na década de 1980, foi nomeado como representante do Pnuma para a América Latina e o Caribe

Escolhido: "A arte em todas as suas formas tem o poder de mobilizar o mundo e inspirar as mudanças tão necessárias", diz o músico (AFP Photo)

Escolhido: "A arte em todas as suas formas tem o poder de mobilizar o mundo e inspirar as mudanças tão necessárias", diz o músico (AFP Photo)

AFP
AFP

Agência de notícias

Publicado em 24 de setembro de 2024 às 12h02.

"O mundo está um rolo climático", diz Charly Alberti, nomeado, nesta segunda-feira, 23, embaixador do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) para a América Latina e o Caribe, uma responsabilidade com a qual espera "energizar as pessoas" em "um momento muito complicado" para o planeta.

O baterista da lendária banda de rock argentina Soda Stereo, que alcançou a fama na década de 1980, está convencido de que a "arte em todas as suas formas tem o poder de mobilizar o mundo e inspirar as mudanças tão necessárias".

Ao anunciar sua nomeação durante a semana de alto nível da Assembleia da ONU, em Nova York, a diretora-executiva do Pnuma, Inger Andersen, destacou que sua "paixão pelo meio ambiente e sua capacidade para conectar as pessoas por meio da música o tornam um poderoso defensor da ação ambiental".

Nesta nova missão, o músico terá que sensibilizar, particularmente os mais jovens, sobre a necessidade de  enfrentar a tripla crise planetária das mudanças climáticas, a perda da natureza e da biodiversidade e a contaminação e os resíduos na região.

Alberti é um ativista de longa data que com sua organização, a Revolución 21 - Latinoamérica Sustentable, já cuida do meio ambiente na Argentina e na América Latina.

Seu grupo, o Soda Stereo, também fez ações como o plantio de 4.700 árvores nativas para compensar a pegada de carbono de sua turnê, "Gracias Totales", de 2020, uma das primeiras turnês latino-americanas a fazê-lo.

Alberti disse à AFP, após sua nomeação, que é preciso deixar de lado a desculpa generalizada recorrente de que "não vai mudar nada do que eu faça" individualmente.

"Somos mais de 8 bilhões de pessoas no mundo pensando todos no mesmo. Não vai mudar nada que eu não faça. Mas o somatório é o que está provocando o grande desastre", lembra. Por isso, ele defende as "pequenas mudanças" que acabam gerando as grandes mudanças positivas".

"Depende de vocês o mundo que quiserem deixar para seus filhos", alerta. Para o roqueiro de 61 anos, "é importantíssimo continuar se desenvolvendo, mas pode ser feito no marco de um mundo sustentável".

"A economia não é mais importante do que o meio ambiente. Sem meio ambiente, sem biodiversidade, não há economia possível", disse, antes de lembrar que "todos somos o problema e todos somos a solução de forma individual".

Acompanhe tudo sobre:Meio ambienteONUExame na Assembleia GeralArgentinaRockMúsicaAmérica LatinaBiodiversidadeMudanças climáticasPegada de carbono

Mais de ESG

Banco da Amazônia inaugura centro cultural em Belém como legado da COP30

Iveco lança centro para acelerar adoção de etanol e biometano no transporte pesado

Belém em festa: Círio de Nazaré prepara a cidade para a COP30 e projeta a Amazônia ao mundo

MOVER oferece 60 mil bolsas de estudos para pessoas negras em tecnologia, gestão e idiomas