Logo e ornamento da Rolls-Royce no Salão Internacional do Automóvel em Genebra, Suíça. (Arnd Wiegmann/Reuters)
Agência O Globo
Publicado em 29 de setembro de 2021 às 20h15.
A montadora britânica Rolls-Royce, especializada em carros de luxo, promete deixar de vender carros movidos a gasolina até 2030, segundo o diretor-executivo da empresa, Torsten Mueller-Oetvoes afirmou nesta quarta.
Ele conta que é a decisão mais importante da história da empresa.
"Com esse novo produto, estabelecemos nossas credenciais para a completa eletrificação do nosso portfólio de produtos para 2030", afirma Mueller-Oetvoes. "Até lá, a Rolls-Royce não estará mais no negócio de produzir ou vender nenhum carro de motor de combustão interna".
O primeiro carro do portfólio inteiramente elétrico, o sedan Spectre, deve chegar ao mercado em 2023, também feito à mão, mas já havia lançado um modelo completamente elétrico, o 102EX, em 2011.
E desde o começo, a Rolls-Royce está na vanguarda no setor de automobilísticos, como afirma o diretor-executivo em entrevista à Bloomberg. Ele reforça que a mudança para o elétrico faz parte da imagem da empresa:
"Seremos elétricos, se adapta perfeitamente à marca, serão tão silenciosos como nossos grandes motores de 12 cilindros", conta.
Em 1900, Charles Rolls, um dos fundadores da marca, já produziu um carro elétrico chamado Columbia, mas o colega Henry Royce afirmou à época que só colocaria na linha de produção se conseguissem estabelecer uma rede de carga.
Essa equação ainda não foi completamente resolvida, mas o modelo Spectre poderá ser carregado dentro de casa, bem diferente de outros modelos já existentes, que carregam na rua.
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