ESG

Apoio:

Logo TIM__313x500
logo_unipar_500x313
logo_espro_500x313
ONU_500X313 CBA
ONU_500X313 Afya
ONU_500X313 Pepsico
Logo Lwart

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

Roberto Marques, CEO da Natura & Co: distribuir renda é parte do negócio

Na estreia do podcast do Exame.ESG, o executivo fala sobre como empoderar as 6 milhões de consultoras da empresa, de diversidade, Amazônia e pandemia

Roberto Marques, CEO da Natura & Co: “Nosso modelo de negócios é o da venda por relacionamento. Mas, esse relacionamento está mudando do porta a porta para o meio digital” (Natura/Divulgação)

Roberto Marques, CEO da Natura & Co: “Nosso modelo de negócios é o da venda por relacionamento. Mas, esse relacionamento está mudando do porta a porta para o meio digital” (Natura/Divulgação)

RC

Rodrigo Caetano

Publicado em 26 de agosto de 2020 às 10h22.

Última atualização em 26 de agosto de 2020 às 17h09.

Compreender e medir o impacto das empresas na sociedade é a base fundamental do ESG. O conceito congrega critérios socioambientais e de governança à análise empresarial e vem ganhando aderência entre investidores por oferecer um quadro mais holístico da atuação corporativa. Para uma companhia como a Natura, que tem mais de 6 milhões de consultoras espalhadas pelo mundo, no entanto, o papel social da companhia é parte integrante do negócio.

No primeiro episódio do podcast do Exame.ESG, Roberto Marques, CEO da Natura & Co, detalha essa dimensão social da gigante de beleza e cosméticos, uma das maiores companhias do setor no mundo, presente em mais de 100 países. O contingente de vendedoras, equivalente à população da cidade do Rio de Janeiro, obriga a companhia a olhar para a questão da distribuição de renda como um aspecto estratégico para a sustentação dos negócios. “É fundamental”, afirma Marques. “Medimos continuamente esse impacto e nos preocupamos em melhorar a renda das nossas consultoras.”

A palavra que define essa estratégia de atuação é empoderamento. A Natura busca criar alternativas para as consultoras crescerem seus micronegócios. Para isso, aposta na tecnologia e na educação. “Nosso modelo de negócios é o da venda por relacionamento. Mas, esse relacionamento está mudando do porta a porta para o meio digital”, diz Marques. “Quando a gente leva a inclusão digital para nossas parceiras, por exemplo, geramos maior empoderamento e, consequentemente, aumentamos nossas vendas.”

O podcast do Exame.ESG trará, semanalmente, conversas com executivos de grandes empresas que estão se destacando na transição para um modelo econômico mais justo, transparente e ambientalmente correto. O objetivo é celebrar o capitalismo, a livre iniciativa, o empreendedorismo e as boas ideias que melhoram o mundo, sem abrir mão do elemento fundamental da gestão empresarial: o lucro. No próximo episódio, a conversa será com Carlos Takahashi, presidente no Brasil da BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo. 

No primeiro episódio, o CEO da Natura & Co, que é o braço internacional da fabricante de cosméticos, também fala sobre como a empresa tem expandido sua atuação global sem perder os valores, de diversidade, Amazônia e como ser uma empresa ESG em meio à pandemia. 

Você pode ouvir o episódio no Spotify.

Acompanhe tudo sobre:Desigualdade socialFeminismoNaturarenda-extra

Mais de ESG

"Apenas 1% do que é anunciado nas Cúpulas do Clima chega nos povos indígenas", diz Sonia Guajajara

Indique Uma Preta: consultoria que nasceu no Facebook já impactou 27 mil profissionais negros

A COP29 está no limite e o fracasso não é uma opção, diz Guterres

O chamado de Gaia: o impacto da crise climática sobre as mulheres