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Raízen recebe R$ 1 bilhão do BNDES para construir nova usina de etanol de segunda geração

Unidade fabril será localizada em Andradina, em São Paulo; investimento acelera meta da companhia energética de ter 20 plantas de etanol de segunda geração até o fim desta década

Além da futura unidade em Andradina, a Raízen já instalou plantas de E2G nas cidades de Piracicaba e Guariba, também em São Paulo (Raízen/Divulgação)

Além da futura unidade em Andradina, a Raízen já instalou plantas de E2G nas cidades de Piracicaba e Guariba, também em São Paulo (Raízen/Divulgação)

Letícia Ozório
Letícia Ozório

Repórter de ESG

Publicado em 9 de janeiro de 2025 às 14h39.

Última atualização em 9 de janeiro de 2025 às 14h42.

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O Banco Nacional de Desenvolvimento econômico e Social (BNDES) acaba de aprovar o financiamento de R$ 1 bilhão para a Raízen Energia. O valor será destinado para a construção da terceira unidade produtora de etanol de segunda geração, o E2G, da companhia. O centro produtivo será localizado em Andradina, em São Paulo, e contará com uma capacidade instalada de até 82 milhões de litros anuais.

Os recursos derivam dos programas Fundo Clima e BNDES Mais Inovação, cada um com financiamento de R$ 500 milhões. O objetivo é que o etanol possa ser aplicado como combustível de aviação sustentável, hidrogênio verde e combustível marítimo.

O etanol de segunda geração é uma variação do que já é produzido atualmente. Durante a produção do etanol tradicional, o biocombustível é gerado a partir do caldo da cana.

Já no E2G, o bagaço da cana e outros resíduos da produção do E1G (como a palha da cana) são reaproveitados, passando por tratamento, fermentação e destilação. A produção recebe benefícios: segundo a empresa, a produtividade aumenta em até 50% sem que seja necessário aumentar a área de plantio da cana.

Relembre: Com investimento de R$ 1,2 bi, Raízen inaugura sua segunda usina de etanol de segunda geração, em SP

Além do investimento do BNDES, outros R$ 400 milhões devem ser investidos pela Raízen para o desenvolvimento do centro industrial.

Segundo José Luís Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, o projeto entra nos planos do Governo Federal para a nova política industrial do país, que segue diretrizes pela transição energética e a inovação tecnológica. “A ampliação da produção de E2G contribuirá para fortalecer a posição nacional como um dos principais produtores potenciais de novos biocombustíveis”, explica.

O diretor ainda destacou a demanda mapeada pelo BNDES para SAFs e combustíveis marítimos: cerca de R$ 167 bilhões. “São investimentos que garantirão a expansão da fronteira tecnológica brasileira”, conta.

Investimento em energias limpas

Além da futura unidade em Andradina, a Raízen já instalou plantas de E2G nas cidades de Piracicaba e Guariba, também em São Paulo. A primeira conta com a capacidade de 30 milhões de litros de etanol de segunda geração, enquanto a de Guariba também opera com 82 milhões de litros, capacidade que garante escala industrial.

A companhia ainda espera inaugurar 20 plantas de produção de E2G até 2030. Ainda neste ano-safra a raízen deve inaugurar outras duas plantas, a de Valparaíso e a de Barra Bonita, ambas em São Paulo.

As plantas de Andradina (SP) e Morro Agudo (SP) devem ser inauguradas no ano-safra 2024-2025; Caarapó (MS) e Tarumã (SP), em 2026-2027.

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