ESG

Apoio:

logo_unipar_500x313
logo_espro_500x313
Logo Lwart

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

Qual a importância das usinas hidrelétricas nos dias de hoje? Especialistas respondem

Na visão de executivos da PSR, hidrelétricas facilitaram a entrada de outras usinas renováveis no Brasil e podem contribuir para a transição energética

Um dos maiores obstáculos à inserção dessas fontes renováveis é o seu caráter sazonal, marcante no caso da biomassa, e intermitente, peculiar a eólicas e solares.  (AscentXmedia/Getty Images)

Um dos maiores obstáculos à inserção dessas fontes renováveis é o seu caráter sazonal, marcante no caso da biomassa, e intermitente, peculiar a eólicas e solares. (AscentXmedia/Getty Images)

Publicado em 27 de maio de 2024 às 16h12.

Última atualização em 6 de junho de 2024 às 15h34.

A partir da década de 1970, o crescimento populacional e a expansão da economia impulsionaram a demanda energética mundial. Em função da grande disponibilidade de água e das características de seus rios, a solução encontrada no Brasil para o atendimento à demanda priorizou a implantação de usinas hidrelétricas, que chegaram a representar 95% da nossa matriz elétrica.

Desde então, o encarecimento dos combustíveis fósseis e a crescente preocupação com as mudanças climáticas vêm levando a um incentivo mundial por fontes renováveis.

A partir de grandes avanços tecnológicos, redução de custos e potencial disponível, o país diversificou as fontes de produção de energia com biomassa de cana, eólica e solar.

Um dos maiores obstáculos à inserção dessas fontes renováveis é o seu caráter sazonal, marcante no caso da biomassa, e intermitente, peculiar a eólicas e solares.

No Brasil, felizmente, as fontes são complementares: no período de estiagem, com menor produção hidrelétrica, venta mais no Nordeste, incrementando a produção eólica. Essa, por sua vez, tende a ser mais noturna, o que complementa a produção solar.

Os desafios da transição energética

A combinação de fontes é ainda mais bem aproveitada porque temos uma rede elétrica única e um ambiente regulatório efetivo para a expansão dessa rede via os leilões de novas linhas de transmissão.

O maior desafio para os EUA na transição energética, por exemplo, é conseguir conectar as redes regionais para integrar as renováveis. Aqui, outra vantagem comparativa é conseguir utilizar os reservatórios das hidrelétricas para equilibrar produção e consumo, assegurando a continuidade do fornecimento de energia.

Diante das metas de descarbonização, o planejamento da expansão deveria voltar a considerar seriamente a fonte hidráulica, não só pelos citados benefícios ao setor elétrico, mas também aos demais usos da água, como irrigação, transporte fluvial, controle de cheias e recreação.

Para isso, será necessário iniciar um diálogo transparente, construtivo e, sobretudo, racional sobre o papel das hidrelétricas no Brasil. Como diz a Ministra Marina Silva: “Não basta dizer o que não pode fazer. É preciso criar o como pode ser feito”.

Acompanhe tudo sobre:branded-contentEnergia renovávelPSR Energia em foco

Mais de ESG

Cooperativa da Amazônia triplica faturamento com exportação de açaí em pó

ENGIE Brasil Energia recicla em tempo recorde 2900 toneladas de painéis solares

Mulheres negras e indígenas são foco de capacitação no setor da moda

Como as tarifas de Trump podem impactar o mercado energético brasileiro?