ESG

Apoio:

Logo TIM__313x500
logo_unipar_500x313
logo_espro_500x313
ONU_500X313 CBA
ONU_500X313 Afya
ONU_500X313 Pepsico
Logo Lwart

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

Primeira escola afro-brasileira do país ganha unidade trilíngue no Rio de Janeiro

Inaugurada há uma semana, com capacidade para receber cerca de 300 estudantes, instituição já conta com cerca de 600 pré-inscritos. Atriz Leandra Leal é uma das sócias na unidade carioca

Bárbara Carine, Maju Passos e Leandra Leal, sócias na escola Maria Felipa, a primeira afro-brasileira no país, que agora inaugura unidade carioca. (Escola Maria Felipa/Instagram)

Bárbara Carine, Maju Passos e Leandra Leal, sócias na escola Maria Felipa, a primeira afro-brasileira no país, que agora inaugura unidade carioca. (Escola Maria Felipa/Instagram)

share
Lia Rizzo
Lia Rizzo

Editora ESG

Publicado em 23 de outubro de 2024 às 10h18.

Última atualização em 23 de outubro de 2024 às 11h20.

Tudo sobreESG
Saiba mais

A escola afro-brasileira Maria Felipa, pioneira em seu modelo no Brasil e reconhecida pelo MEC, inaugurou uma nova unidade, agora no Rio de Janeiro. Depois do bem-sucedido formato fundado em 2018, em Salvador, a nova instalação está  localizada em Vila Isabel e oferecerá educação trilíngue, com ensino em português, inglês e libras, desde a educação infantil até os primeiros anos do ensino fundamental.

A filial carioca já conta com mais de 600 pré-inscritos para 2025, embora tenha capacidade para atender aproximadamente 300 estudantes e seguirá a abordagem afro-referenciada proposta pela fundadora, a educadora Bárbara Carine. Referência na atuação pela educação de crianças e jovens negros e que integre conhecimentos africanos, ameríndios e europeus, Bárbara é doutora e mestre pela Universidade Federal da Bahia, e tem como sócias a empresária Maju Passos e a atriz Leandra Leal. 

Ensino antirracista é previsto em lei

Em comunicações feitas em redes sociais, a escola enfatiza sua abertura a todas as crianças, independentemente de raça, visando promover perspectivas mais diversificadas da história brasileira. E a iniciativa representa um passo importante em relação ao ensino antirracista, que pode parecer uma discussão recente, mas já é exigência legal há vinte anos.

Com a implementação da lei federal 10.639, em janeiro de 2203, tornou-se obrigatório incluir o estudo da história e cultura afro-brasileira e africana nas grades curriculares de todas as escolas do Brasil, sejam elas públicas ou privadas, do ensino fundamental ao médio. A legislação representa um marco significativo na correção histórica da narrativa sobre os povos africanos e seus descendentes no país e estabeleceu ainda estabeleceu a inclusão oficial do Dia da Consciência Negra nos calendários escolares.

Quem foi Maria Felipa?

O nome da escola homenageia Maria Felipa de Oliveira, personagem afrodescendente de grande importância na história da independência da Bahia. Nascida em Itaparica, ela liderou um grupo diverso de 200 pessoas, entre homens e mulheres, em batalhas contra os portugueses a partir de 1822. Em 2018, foi reconhecida Heroína da Pátria Brasileira, tendo seu nome gravado no “Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves”, em Brasília.

Acompanhe tudo sobre:EducaçãoRacismoEscolasDiversidade

Mais de ESG

COP16 definirá futuro possível para crianças e adolescentes, diz vice-presidente da Colômbia

Entrevista: Chris DeArmitt, especialista em plástico, defende o material como solução ecológica

Brasil e Colômbia firmam financiamento contra racismo ambiental na COP16

Aneel: o que são as agências reguladoras e como funcionam