ESG

Preço de turbinas eólicas pode subir 10% com rali de commodities

Os preços de uma das tecnologias de energia renovável mais maduras aumentarão em até 10% com os maiores preços do aço, cabos de cobre e de alumínio, disse a Wood Mackenzie em relatório

Energia Eólica: pandemia afeta o setor (Bússola/Divulgação)

Energia Eólica: pandemia afeta o setor (Bússola/Divulgação)

B

Bloomberg

Publicado em 17 de agosto de 2021 às 09h57.

Os preços das turbinas eólicas devem subir nos próximos 12 a 18 meses, impulsionados pelo aumento dos preços das commodities, custos logísticos e desafios decorrentes da pandemia.

As cotações das commodities sobem este ano com a recuperação das economias globais, colocando pressão sobre grandes fabricantes de turbinas, que são necessárias para ajudar a combater o aquecimento global. Na semana passada, a dinamarquesa Vestas Wind Systems cortou a projeção de lucro da empresa para 2021, enquanto a espanhola Siemens Gamesa Renewable Energy registrou prejuízo trimestral no início do ano.

Os preços de uma das tecnologias de energia renovável mais maduras aumentarão em até 10% com os maiores preços do aço, cabos de cobre e de alumínio, disse a Wood Mackenzie em relatório. A empresa espera que os preços subam para 0,825 milhão de euros (US$ 0,97 milhão) por megawatt em relação a 0,75 milhão de euros por megawatt atualmente.

Com a evolução dos mercados, fabricantes e fornecedores devem adotar tecnologias e matérias-primas de próxima geração para evitar gargalos na cadeia de suprimentos, disse a consultoria.

“Se a capacidade de componentes críticos de capital e matérias-primas não se expandir nos próximos dois anos, a indústria de turbinas eólicas enfrentará restrições de fornecimento que podem representar problemas para as metas de descarbonização dos países”, disse Shashi Barla, analista da Wood Mackenzie.

Acompanhe tudo sobre:CommoditiesEnergia eólica

Mais de ESG

Mega-Sena: resultado do concurso 2.893; prêmio é de R$ 42 milhões

Risco como oportunidade: o papel das garantias no financiamento climático

Governo quer plantar 300 mil hectares nas cidades até 2050 para enfrentar desigualdades climáticas

Tubarões meteorologistas? Como animais se tornaram caçadores de furacões no Atlântico