Apoio:
Parceiro institucional:
Caminhão de entregas da FedEx: empresa quer ter frota elétrica e ser neutra em carbono até 2040. (Getty Images/Getty Images)
A FedEx, principal empresa de entregas dos Estados Unidos, anunciou que pretende se tornar neutra em carbono até 2040. Para atingir o objetivo, a empresa vai investir cerca de 2 bilhões de dólares nas próximas décadas para eletrificar toda a sua frota de veículos.
A empresa também vai destinar parte dos recursos para o desenvolvimento de novas tecnologias de sequestro de carbono e por uma matriz energética mais sustentável em suas operações.
A transição para uma frota limpa ocorrerá gradualmente. A empresa estima que, em 2025, metade de suas novas compras para transporte serão de veículos elétricos e, dez anos depois, o total será de 100%. Em algumas cidades dos Estados Unidos, a empresa também deve substituir os tradicionais caminhões e vans por transportes alternativos como bicicletas elétricas.
Uma movimentação similar é vista na Amazon, que também pretende atingir a neutralidade em carbono até 2040. Mas, diferente da gigante do varejo - que atua com entregas terrestres - um desafio adicional a FedEx está ligado ao transporte aéreo. A empresa é a principal distribuidora de frete expresso aéreo do país, indústria que tradicionalmente vem apresentando maiores dificuldades para reduzir os impactos ambientais das emissões de poluentes.
A promessa é de que os investimentos em combustíveis limpos para os aviões serão parte do dia a dia da companhia, bem como o investimento em modernização. Segundo a empresa, desde 2012, os programas de modernização e combustíveis limpos da empresa economizaram 1,43 bilhão de galões de combustível para aviação e evitaram a emissão de mais de 13,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono na atmosfera.
O sequestro de carbono, ou seja, o processo de captura e armazenamento do componente no ar, ainda não faz parte dos planos da FedEx para a redução de seus impactos ao meio ambiente. No entanto, a empresa vai destinar 100 milhões de dólares para a Universidade de Yale, que terá um laboratório de pesquisas sobre a captura de carbono, acelerando o desenvolvimento de métodos de sequestro em escala. Segundo a empresa, o foco inicial será “ajudar a compensar as emissões de gases de efeito estufa equivalentes às emissões atuais das companhias aéreas”.
A empresa afirma que também buscará eliminar o carbono produzido por suas instalações de embalagem e transporte. Isso pode ser alcançado por meio de “ofertas de remessas neutras em carbono e soluções de embalagens sustentáveis”, bem como investimentos em energia renovável.