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PepsiCo adere a Pacto Global para acelerar equidade racial e de gênero

Companhia se destacou ao aderir a cinco dos movimentos de compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

Suelma Rosa, Vice-Presidente de Assuntos Corporativos da PepsiCo para América Latina, assina adesão aos ODS do Pacto Global da ONU

Suelma Rosa, Vice-Presidente de Assuntos Corporativos da PepsiCo para América Latina, assina adesão aos ODS do Pacto Global da ONU

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 24 de setembro de 2024 às 14h00.

Última atualização em 24 de setembro de 2024 às 16h01.

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Nesta edição do SDGs in Brazil 2024, em que nove empresas tornaram-se signatárias do Pacto Global dqa ONU, a PepsiCo Brasil se destacou ao aderir, em uma tacada só, a cinco dos movimentos de compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Ambição NetZero, +Água, Conexão Circular, Elas lideram e Raça é Prioridade. Durante o ato de assinatura, a empresa foi representada pela vice-presidente de Assuntos Corporativos para a America Latina, Suelma Rosa.

A executiva destacou, entre os avanços significativos já alcançados pela PepsiCo, as metas de inclusão racial e equidade de gênero. Na operação Brasil - segundo maior mercado da companhia na América Latina e um dos dez maiores no mundo -, até agosto deste ano, 29% das posições de liderança eram ocupadas por pessoas negras, e 49%, por mulheres. O objetivo, no entanto, é escalar a diversidade racial a 30% e a liderança feminina a 50% até 2025.

"Esses números refletem uma política robusta e uma cultura organizacional que não apenas valoriza, mas exige diversidade e inclusão, alicerces estratégicos para o futuro. Embora o caminho para uma sociedade realmente inclusiva e equitativa ainda seja longo, seguiremos com determinação", afirma Suelma. 

Olhar e exigência positiva em toda a cadeia

Há pouco mais de três anos, a companhia anunciou globalmente uma plataforma de sustentabilidade que mira transformações estratégicas de ponta a ponta. Trata-se da iniciativa PepsiCo Positive (pep+), que tem a operação brasileira como protagonista, com ações divididas nos pilares agricultura positiva, cadeia de valor positiva e escolhas positivas. Em entrevista à Exame, Suelma Rosa destacou a importância de organizações exercerem o papel sob seus domínios, mas também engajarem fornecedores e parcerios numa jornada conjunta.

Para atingir as metas na agricultura, além de reforço do investimento geral em práticas regenerativas, a companhia tem empreendido iniciativas como o projeto piloto “consórcio coco-cacau", em Petrolina (PE), que lançou em 2022. Com previsão de plantação de 30 hectares em fazenda própria e outros 20 hectares em áreas de agricultores locais, o projeto estima um aumento de 60% no faturamento dos produtores rurais parceiros, garantindo ainda saúde do solo e redução de emissão de GEEs.

Suelma Rosa: "Empresas precisam exercer os papeis sob seus domínios, mas também engajar fornecedores e parcerios em jornada conjunta".

A diminuição de emissões é um dos alvos no pilar cadeia positiva e, para tanto, os esfoços sustentáveis incluiram a implementação de duas usinas termossolares em duas fábricas. A empresa já adotou também a prática de potabilização de efluentes, começando por Itú, onde cerca de 27 milhões de litros de água são tratados e reutilizados ao mês. A partir de outubro deste ano, a mesma unidade deve passar a contar com uma estação de abastecimento de biometano. Neste cenário, em 2025 se tornará a primeira fábrica da PepsiCo na América Latina a neutralizar emissões.

Ouvir consumidor e mitigar riscos

Até 2030, a PepsiCo esperar reduzir em 50% o uso de plástico virgem em seu portifólio global de alimentos e bebidas, usando no mínimo 50% de conteúdo reciclado nas embalagagens de plástico. Outras substituições, agora dentro do pilar escolhas positivas, contemplam a formulação de produtos alimentícios, reduzindo calorias e teor de ingredientes como gordura saturada, sódio e açúcares adicionados. Há cerca de quatro meses, a empresa ainda uniu o útil ao agradável ao lançar o primeiro produto social no mundo, um "Arroz" de Aveia que serve como preparo alternativo ao arroz e tem lucro 100% revertido para a Instituição Social Amigos do Bem.

Para Suelma Rosa, as iniciativas refletem não só as responsabilidades na perspectiva ESG, mas demandas do consumidor. "A sociedade despertou e o consumidor deseja que as embalagens e produtos que consome tenham origem e destinação consciente. Mais do que responsabilidade, é sobre mitigar riscos de negócios também", conclui a executiva.

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