ESG

Apoio:

Logo TIM__313x500
logo_unipar_500x313
logo_espro_500x313
ONU_500X313 CBA
ONU_500X313 Afya
ONU_500X313 Pepsico
Logo Lwart

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

Pacto Global da ONU no Brasil define novo conselho de administração, com Rachel Maia na presidência

Conselho de administração é definido para os próximos três anos e busca engajar as 1.900 empresas signatárias do Pacto Global da ONU no Brasil nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

Novo conselho de administração do Pacto Global da ONU no Brasil (Fellipe Abreu/Divulgação)

Novo conselho de administração do Pacto Global da ONU no Brasil (Fellipe Abreu/Divulgação)

Marina Filippe
Marina Filippe

Repórter de ESG

Publicado em 27 de abril de 2023 às 15h44.

Representantes de empresas de diferentes setores participaram na manhã desta quinta-feira, 27, em São Paulo, da reunião de definição do novo conselho do Pacto Global da ONU no Brasil, com vigência para os próximos três anos. Rachel Maia, CEO da RM Consulting, foi eleita a nova presidente do conselho, e Ana Fontes, CEO da Rede Mulher Empreendedora assume como vice-presidente.

“O Pacto Global da ONU no Brasil tem uma mensagem séria de que todo o setor privado tem que se envolver de forma efetiva nas questões ESG. Há anos isto acontece e eu me envolvo ao engajar empresas para serem signatárias. Agora, busco reforçar, como presidente do conselho, a importância de se ter responsabilidade estratégica", diz Rachel Maia em entrevista à EXAME.

A executiva lembrou ainda do IPO da Terra, movimento que o Pacto Global da ONU no Brasil realizou nesta quarta-feira, na B3, com o objetivo de estimular a adesão de outras companhias aos compromissos lançados no ano de 2000 pelas Nações Unidas.

Para Ana Fontes, o momento dá sequência aos planos como os dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. "Estou muito animada com o fato de termos duas mulheres negras pela primeira vez na presidência e vice-presidência do conselho. Há uma expectativa de que a gente consiga não só dar sequencia ao trabalho do conselho anterior, mas também ampliar o impacto das ações”. Ana já estava ligada ao Pacto com signatária pela RME há três anos, e pelo comitê do movimento Elas Lideram.

Rachel Maia e Ana Fontes, presidente e vice-presidente do conselho de administração do Pacto Global da ONU no Brasil (Felipe Abreu)

Evolução do ESG

Nos últimos três anos, quando o conselho de administração anterior esteve ativo, muita coisa mudou. "Há três anos tínhamos 600 instituições signatárias e hoje são quase 2.000. Tínhamos também grupos temáticos que hoje são movimentos consolidados e com metas. A organização é completamente diferente", diz Carlo Pereira, CEO do Pacto Global da ONU no Brasil.

Para ele, o novo momento tem recados importantes. "Agora, temos um conselho formado por nove mulheres e um homem, um recado importante das empresas. Temos ainda uma mulher negra na presidência, o que demonstra mudanças positivas".

As eleições no Pacto têm sido muito afirmativas, segundo Rodolfo Sirol, ex-presidente do conselho e diretor de meio ambiente e sustentabilidade da CPFL. "Pela primeira vez a gente teve 50 candidatos para esse conselho, e todas as empresas puderam votar. Assim, todos do conselho foram eleitos com bastante voto. Para mim, este é um exemplo de como nos últimos anos a rede foi solidificada e aumento o engajamento das lideranças", diz Rodolfo.

Integram o novo conselho:

  • AMBEV S/A - Carla Smith de Vasconcellos Crippa
  • Banco Santander S/A (Brasil) - Carolina Nogueira Learth Sermenho Carvalho
  • Braskem S.A. - Jorge Soto
  • Fundação Dom Cabral - Paula Marques Simões
  • Grupo Boticário - Juliana Vansan
  • Itaú Unibanco SA - Luciana Nicola
  • Rede Mulher Empreendedora - Ana Lucia Pedro Fontes
  • RM CONSULTING - Rachel de Oliveira Maia
  • UNILEVER BRASIL LTDA. - Suelma Rosa
Acompanhe tudo sobre:Conselhos de administraçãoONU

Mais de ESG

O chamado de Gaia: o impacto da crise climática sobre as mulheres

O que é o mercado de carbono e por que ele pode alavancar a luta contra a crise climática

Rascunho atrasado e sem números: cresce temor sobre "COP do retrocesso"

COP29: países ricos se comprometem a parar de abrir centrais a carvão