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O trabalho digno é fundamental para a Agenda 2030, afirmam presidentes do Brasil e EUA

Depois do lançamento da parceria em prol dos direitos trabalhistas e emprego digno, Brasil e EUA compartilham declaração conjunta com pontos de urgência

Biden na Assembleia Geral da ONU: Presidente norte-americano fecha parceria com Lula para cooperação em prol dos trabalhadores dos dois países (Leandro Fonseca/Exame)

Biden na Assembleia Geral da ONU: Presidente norte-americano fecha parceria com Lula para cooperação em prol dos trabalhadores dos dois países (Leandro Fonseca/Exame)

Fernanda Bastos
Fernanda Bastos

Repórter de ESG

Publicado em 20 de setembro de 2023 às 16h30.

Última atualização em 20 de setembro de 2023 às 20h12.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, se encontrou com o presidente norte-americano, Joe Biden, para a definição e lançamento da nova parceria trabalhista entre os dois governos: a Parceria pelos Direitos dos Trabalhadores e Trabalhadoras. "A promoção do trabalho digno é fundamental para a execução da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável)", afirmam na declaração conjunta Brasil-EUA sobre a Parceria pelo Direito dos Trabalhadores e Trabalhadoras.  

Com isso, os representantes reafirmaram a importância dos trabalhadores em um mundo sustentável e democrático. Assim, Lula e Biden se comprometem com os direitos trabalhistas, a promoção de medidas para trabalho decente e seguro e a garantia de uma transição justa para uma economia com uso de energias limpas. O objetivo da medida também é ser um instrumento de reforço da parceria e cooperação entre os dois países.

"Considerando os desafios globais complexos, desde as alterações climáticas ao aumento dos níveis de pobreza e à desigualdade econômica, devemos colocar os trabalhadores e trabalhadoras no centro das nossas soluções políticas. Devemos apoiá-los e capacitá-los para impulsionar a inovação que necessitamos urgentemente para garantir o nosso futuro", disseram na declaração.

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Os desafios urgentes

O texto ainda traz alguns desafios como sendo os "mais urgentes" para os representantes. Sendo eles, a proteção dos direitos trabalhistas assegurados pela OIT (Organização Internacional do Trabalho), a capacitação dos trabalhadores e a luta contra o fim da exploração do trabalho forçado e infantil e da discriminição de mulheres, pessoas LGBTQI e grupos marginalizados nos locais de trabalho.

Além disso, fala sobre a necessidade da responsabilização dos investimentos público-privado, a transições trabalhistas que considerem os fatores digitais e de energia renovável, como o uso da tecnologia em benefício de todos.

Levando em consideração a digitalização, Lula e Biden aproveitaram a oportunidade para compartilhar a preocupação sobre o processo o uso de Inteligência Artificiail (IA) no mercado de trabalho. Mas, ambos reconhecem o papel importante da inovação na luta contra as desigualdades e discriminações trabalhistas.

"Pretendemos trabalhar em colaboração entre os nossos governos e com os nossos parceiros sindicais para fazer avançar estas questões urgentes durante o próximo ano, vislumbrando uma agenda comum para discutir com outros países no G20 e na COP 28, COP 30 e além", afirmou a declaração divulgada após encontro dos presidentes na Assembleia Geral.

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