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Mulheres negras e indígenas são foco de capacitação no setor da moda

Fundo Agbara lançou o programa Asa Dudu, que possibilita a inclusão produtiva de empreendedoras da indústria da moda a partir de formações técnicas

As selecionadas participarão de encontros com profissionais renomados do setor (Vladimir Vladimirov/Getty Images)

As selecionadas participarão de encontros com profissionais renomados do setor (Vladimir Vladimirov/Getty Images)

Letícia Ozório
Letícia Ozório

Repórter de ESG

Publicado em 14 de fevereiro de 2025 às 16h45.

O Fundo Agbara lançou neste mês o Programa Asa Dudu, uma iniciativa pioneira que visa promover a inclusão produtiva de mulheres negras e afro-indígenas na indústria da moda.

O projeto, que conta com o patrocínio da Viação Cometa e do Grupo Soma, em parceria com o Instituto JCA, selecionará 30 empreendedoras da região metropolitana de São Paulo para participar de uma jornada formativa.

Na primeira fase do programa, as selecionadas participarão de encontros com profissionais renomados do setor, abordando temas como processo criativo, gestão empresarial e comunicação. Dez participantes avançarão para a segunda etapa, que inclui formação técnica aos sábados e desenvolvimento de uma coleção autoral, culminando em um desfile aberto ao público.

"Queremos criar caminhos reais de desenvolvimento e protagonismo para essas mulheres na indústria da moda, um setor historicamente elitizado e excludente", afirma Aline Odara, diretora-executiva do Fundo Agbara.

Moda afro-brasileira

O programa conta com a participação da renomada designer Mônica dos Anjos, conhecida por seu trabalho na valorização da cultura afro-brasileira na moda, e do Ateliê TRANSmoras, coletivo que une moda, arte e ativismo voltado para a população trans e periférica.

As finalistas receberão um investimento de R$ 5.000 cada para a produção de suas coleções. As inscrições estão abertas até 17 de fevereiro para empreendedoras com CNPJ ativo e pelo menos um ano de atividade comprovada. O programa oferece pontuação extra para candidatas em situação de vulnerabilidade, como mães solo e pessoas trans femininas.

Para Jéssica Gonçalves, Gerente Institucional do Fundo Agbara, a iniciativa vai além da formação profissional: "Essa união possibilita a troca de saberes e a construção de um ecossistema mais diverso e representativo".

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