ESG

Ministro da Infraestrutura apresenta plano para energias renováveis

Governo busca avançar na agenda da energia limpa e aumentar a competitividade do setor

Parque Solar: investimento em 2022 na Focus, entre pagamento de aquisição e parque Futura 1, será da ordem de R$ 2,8 bilhões (Matt Cardy/Getty Images)

Parque Solar: investimento em 2022 na Focus, entre pagamento de aquisição e parque Futura 1, será da ordem de R$ 2,8 bilhões (Matt Cardy/Getty Images)

RC

Rodrigo Caetano

Publicado em 10 de fevereiro de 2022 às 06h00.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, apresenta nesta quinta-feira, 10, seu plano de investimentos e política de sustentabilidade para o setor de energia. Freitas falará em palestra durante o Brazil Energy, congresso de energia renovável que acontece em São Paulo.

Em sua fala, o ministro deverá analisar a situação do setor e os nichos de mercado que estão sendo criados a partir do avanço da tecnologias de geração limpa, como eólica e solar.

Na quarta-feira, 9, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) anunciou que a chamada geração distribuída, que compreende os sistema de geração própria, como os painéis solares instalados em telhados de casas e pequenos comércios, atingiu a marca de 9 GW de potência instalada, o equivalente a dois terços da capacidade da Usina Hidrelétrica de Itaipu, a maior do Brasil.

Existem mais de 800 mil sistemas fotovoltaicos conectados à rede. Consumidores residenciais pequenas empresas respondem por 90% do total instalado. Em termos de potência, esse grupo representa quase 80%. Consumidores residenciais, indústrias e governos completam a gama de usuários da tecnologia.

Desde 2012, diz a Absolar, já foram investidos 48 bilhões de reais no setor, com a geração de 270 mil empregos. A tecnologia está presente em 5,5 mil municípios. “A energia solar tem ajudado a baratear a conta de luz de todos os brasileiros com a redução do uso de termelétricas fósseis, mais caras e poluentes e responsáveis pelas bandeiras tarifárias que encarecem a conta de luz”, afirma Ronaldo Koloszuk, presidente do conselho de administração da entidade.

Ao somar as capacidades instaladas das grandes usinas e da geração própria de energia solar, a fonte solar ocupa, agora, o quinto lugar na matriz elétrica brasileira. A fonte solar já ultrapassou a potência instalada de termelétricas movidas a petróleo e outros fósseis, que representam 9,1 GW da matriz elétrica brasileira.

 

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