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Ministério da Saúde lança guia sobre mudanças climáticas para profissionais do SUS

Material aponta como lidar com ondas de calor, inundações e secas extremas e os efeitos causados na saúde, especialmente entre crianças

É a primeira vez que um guia unindo as temáticas de mudanças climáticas e efeitos na saúde é elaborada pelo Ministério da Saúde (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

É a primeira vez que um guia unindo as temáticas de mudanças climáticas e efeitos na saúde é elaborada pelo Ministério da Saúde (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Letícia Ozório
Letícia Ozório

Repórter de ESG

Publicado em 7 de outubro de 2024 às 07h30.

Última atualização em 9 de outubro de 2024 às 10h32.

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O Ministério da Saúde lançou nesta semana um guia inédito sobre as mudanças climáticas voltado para profissionais da saúde.

O material é a adaptação das recomendações da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e foi personalizado para atender as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS), facilitando o acesso rápido a informações essenciais para médicos, enfermeiros e agentes comunitários de saúde.

Com mais de 130 páginas, o material aborda os efeitos das mudanças climáticas na saúde e dá orientações sobre como lidar com as ondas de calor, inundações e secas extremas.

“Seja numa Unidade Básica de Saúde (UBS) ou na atenção especializada, é preciso realizar algumas mudanças para manter a qualidade do atendimento, como uma adequação da medicação, por exemplo. A vantagem desse instrumento é ter essas informações nas mãos”, explica a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador, Agnes Soares.

É a primeira vez que um guia unindo as temáticas de mudanças climáticas e efeitos na saúde é elaborada pelo Ministério da Saúde. O material será entregue aos profissionais do SUS e estará disponível a partir do portal online da pasta.

Problemas na saúde em razão do clima

As informações incluem recomendações sobre tratamentos:

  • Cardiovasculares;
  • Respiratórios;
  • Renais;
  • Oftalmológicos;
  • Cutâneos;
  • Gastrointestinais;
  • Neurológicos;
  • De saúde mental;
  • E materno-infantil.

De acordo com o governo, ocorreram 3,7 milhões de atendimentos nas últimas semanas por problemas diretamente ligados às secas e queimadas. Entre o principal público afetado, 31% eram crianças entre 0 e 11 anos, mais sensíveis à piora do ar e clima.

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